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Exportações agroalimentares da UE com arranque de ano muito positivo

A União Europeia registou, em janeiro, um superavit mensal no comércio agroalimentar de 3.760 milhões de euros, mais 22% que no mesmo mês de 2019 (ano recorde para as exportações da União Europeia). Este valor resulta do aumento de 3,1% nas exportações, que ascenderam a 14.360 milhões de euros, e de uma diminuição de 2,2% nas importações, que foram de 10.600 milhões de euros, comparativamente ao ano anterior.

Os dados da Comissão Europeia mostram que o surto do coronavírus parece não ter afetado a venda de produtos agroalimentares da União Europeia à China, com o valor mensal das exportações a aumentar 483 milhões de euros face a janeiro de 2019.

Também se registaram aumentos das exportações para os Estados Unidos da América (mais 150 milhões de euros), Marrocos (mais 103 milhões de euros) e Arábia Saudita (mais 90 milhões de euros).

Em contrapartida, diminuíram as exportações para o Líbano (menos 39 milhões de euros), Filipinas e Líbia (ambos com menos 25 milhões de euros. Apesar de, em janeiro, o Reino Unido ter-se mantido no mercado único europeu, o valor das exportações dos 27 já caiu 878 milhões de euros.

 

Importações diminuem

Quanto às importações, a União Europeia importou mais do Canadá (mais 175 milhões de euros), da Indonésia (mais 103 milhões de euros) e da Turquia (mais 52 milhões de euros) e menos da Ucrânia (menos 197 milhões de euros) e do Brasil (menos 83 milhões de euros. O valor das importações do Reino Unido também diminuiu em 261 milhões de euros, comparativamente a janeiro de 2019.

Em termos de produtos, as exportações cresceram sobretudo para a carne de porco (mais 302 milhões de euros), para o trigo (mais 223 milhões de euros) e para os cereais secundários (87 milhões de euros). Inversamente, registou-se uma menor exportação de preparados de carne (menos 60 milhões de euros), de chocolates e doces (menos 47 milhões de euros, de sumos de fruta (menos 36 milhões de euros) e de cigarros e cigarrilhas (menos 34 milhões de euros).

Já em termos de importações, os produtos que experimentaram os maiores aumentos foram as frutas tropicais (mais 202 milhões de euros), o óleo de palma e amêndoa de palma (mais 127 milhões de euros) e outras leguminosas que não a soja (mais 109 milhões de euros). As quedas foram registadas nos cereais secundários (menos 87 milhões de euros) e no tabaco cru (menos 114 milhões de euros).

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