Fairtrade
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Comércio justo soma entusiastas

O comércio justo continuou a somar adeptos, em 2020, ano marcado pela pandemia de Covid-19, confirmam os dados de vendas da Fairtrade Ibérica, que certifica estas práticas em Portugal e Espanha.

As vendas superaram os 182 milhões de euros, 7% mais que em 2019. Em Portugal, dispararam 17%, para os 46 milhões de euros.

 

Chocolate e a fruta, os que mais crescem

Em 2020, o crescimento foi dinamizado, sobretudo, pelo chocolate (14%) e pela fruta (12%).

Se não fosse o grande retrocesso dos produtos estrela do canal Horeca, como o café (-9%) e o açúcar (-5%), as vendas de produtos com o selo Fairtrade poderiam ter crescido ainda mais.

No que se refere à certificação de marcas e produtos, a Fairtrade Ibérica melhorou face a 2019. Na Península Ibérica, vendeu-se um total de 280 marcas e 2.188 produtos, o que representa um crescimento de 4% nas marcas e de 9% no sortido. As previsões para 2021 são de uma nova melhoria, certificando produtos que estão a funcionar muito bem noutros países, como os chocolates Tony’s Chocolonely ou novidades categoria têxtil.

 

Apoio aos produtores

Com estas vendas, o contributo para os produtores traduziu-se em 1,4 milhões de euros, uma margem adicional ao preço justo para investirem em projetos sociais, na área da saúde e no desenvolvimento empresarial.

Por Carina Rodrigues

Responsável pela redacção da revista e site Grande Consumo.

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