Securitas Direct ZeroVision
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“As smart cities são fundamentais para o desenvolvimento da segurança no futuro”

Com o objetivo de chegar aos 185 mil clientes em Portugal, e ao dobrar as duas décadas de atividade comercial no país, a Securitas Direct tem vindo a alargar a sua oferta e a reforçar o leque de parcerias estabelecidas. Com a tecnologia a andar de mãos dadas com a segurança, o futuro passa pela disseminação de tecnologia colaborativa, adaptada ao cliente final e que, de forma intuitiva, faça parte do seu quotidiano e modo de vida, de forma a poder proteger pessoas e bens, dentro e fora de casa. Marta Alves, responsável de IT da Securitas Direct, aborda o papel da marca na promoção da noção de segurança presente e futura.

 

Grande Consumo – A Securitas Direct assinalou, em 2021, o seu 20.º aniversário em Portugal. A oferta da empresa é, hoje, bastante distinta face aquela com que se estreou no mercado, há 20 anos?

Marta AlvesHouve uma grande evolução da tecnologia, nestes 20 anos, não apenas na área da segurança. Claro que, no nosso sector, este grande “upgrade” também foi sentido. Passámos de ter um alarme que desligava quando entrávamos em casa a ter uma forma de controlar estes dispositivos remotamente, garantindo, assim, a segurança da nossa casa e também da nossa família.

A oferta foi acompanhando a evolução da sociedade e das necessidades dos nossos clientes. O alarme converteu-se numa “commodity”: da mesma forma que as pessoas têm Internet em casa, os portugueses já estão habituados a ter alarmes em casa. Por exemplo, a questão do conforto foi-se tornando cada vez mais valorizada. Para dar resposta a esta nova necessidade, lançámos, em 2019, o alarme Sentinel, que zela pela proteção e bem-estar do cliente como se fosse uma “sentinela”, permanecendo ativo mesmo quando o alarme é desativado.

 

GC – O ZeroVision foi um lançamento que acompanhou essa mesma visão?

MA – O ZeroVision foi, também, um lançamento que acompanhou a sociedade, ao impedir efetivamente uma intrusão, afastando o assaltante, ao invés de apenas enviar o alerta: o ZeroVision é capaz de gerar, através de fumo denso, uma situação de zero visibilidade que impede a visão do ladrão para evitar o roubo.

Por outro lado, já não se trata apenas de proteção material: cada vez mais, os nossos clientes exigem a proteção integral, o que significa proteger não só os seus bens, mas também as pessoas, onde quer que estejam. Por este motivo, em 2021, lançámos o Guardian, um serviço que permite monitorizar atividades de risco através da geolocalização e enviar sinais de socorro que o utilizador pode ativar se a situação assim o exigir. Até há pouco tempo, era impensável ter um sistema de alarme tão abrangente, que nos pudesse proteger contra qualquer acontecimento imprevisto, mas o futuro, mais uma vez, tornou-se uma realidade quotidiana.

A nossa postura é que queremos inovar sempre, para cada vez melhor servirmos as necessidades de segurança e bem-estar dos nossos clientes. Continuaremos a procurar criar mais-valias para a proteção dos portugueses, estejam eles onde estiverem, 24 horas por dia.

 

Marta Alves, responsável de IT da Securitas Direct
Marta Alves, responsável de IT da Securitas Direct ©Magia da Luz

GC – Em termos práticos, como é possível inovar num sector tão delicado e com regras tão específicas como o da segurança?

MANa minha opinião, existe sempre espaço para a inovação, independentemente das normas que sejam aplicáveis a determinado sector. Prova disso é a evolução tecnológica que se tem vindo a sentir nestes últimos anos. O objetivo da Securitas Direct é garantir a proteção integral dos seus clientes particulares e respetivos agregados, onde quer que estejam, assim como dos clientes empresariais e seus colaboradores.

 

GC – A atual oferta disponibilizada reflete esse mesmo investimento em disponibilizar soluções inovadoras no âmbito da segurança e da proteção?

MAA inovação está no centro do nosso negócio e faz parte do nosso ADN. Fomos pioneiros no sistema de verificação de voz, imagem e anti inibição, entre outros, e agora trabalhamos para conseguir enquadrar todas essas tecnologias dentro de um só serviço e dispositivo e humanizar a tecnologia, especialmente no que toca ao desenvolvimento de sistemas intuitivos que podem adaptar-se ao estilo de vida do cliente e que estão sempre conectados.

Para tal, contamos com a nossa equipa de inovação e dois centros de desenvolvimento, em Madrid (Espanha) e Malmö (Suécia), onde mais de 350 engenheiros trabalham com uma vasta gama de especialidades, simultaneamente no desenvolvimento de cinco ou seis inovações tecnológicas. A nossa equipa de inovação não só trabalha na conceção e desenvolvimento de novos produtos, mas também na melhoria da instalação e manutenção dos sistemas, no serviço ao cliente e interação com o seu alarme através da aplicação e, claro, no fornecimento de mais inteligência ao serviço de monitorização de alarmes 24/7 pelos nossos operadores.

Estamos constantemente a inovar para fornecer as soluções de segurança mais eficazes, inteligentes e seguras do mercado, bem como a melhor experiência do cliente ao interagir com o seu alarme e o nosso serviço.

 

A perceção de segurança mudou. No passado, as pessoas sentiam a necessidade de proteger os seus bens materiais, o interior dos seus negócios ou as suas casas, quando estavam vazias. Hoje em dia, procuram uma sensação de segurança pessoal para si próprios e para as suas famílias

 

GC – A noção de sistema de segurança é, hoje, mais abrangente, graças à implementação da tecnologia?

MA – Sem dúvida. A perceção de segurança mudou. No passado, as pessoas sentiam a necessidade de proteger os seus bens materiais, o interior dos seus negócios ou as suas casas, quando estavam vazias. Hoje em dia, procuram uma sensação de segurança pessoal para si próprios e para as suas famílias. É por isso que foi lançado o Guardian, o serviço Securitas Direct que protege as pessoas onde quer que estejam.

 

GC – Ao evoluir-se para uma noção cada vez mais real de “smart cities”, a integração de sistemas é um aspecto fulcral dessa mesma realidade? Quantos dispositivos estão, hoje, conectados na esfera da marca?

MAAs “smart cities” são fundamentais para o desenvolvimento da segurança no futuro. Atualmente, é importante que os dispositivos comuniquem entre si, uma vez que esta capacidade servirá para tornar a segurança mais eficiente. O futuro é estar mais ligado e, graças à tecnologia colaborativa, adaptada de uma forma intuitiva ao cliente e ao seu modo de vida, será mais fácil de proteger, mesmo fora de casa. Fomos um dos pioneiros na instalação de dispositivos em casa ligados através da rede móvel, que é hoje a base da Internet das Coisas (Internet of Things).

Somos uma empresa IoT com 1.280 mil dispositivos ligados. O nosso desafio é a integração completa dos alarmes: estamos a trabalhar para uma integração completa de múltiplos componentes no alarme, para proteger o indivíduo em vários ambientes, seja na sua casa, no seu negócio ou na sua vida quotidiana.

 

GC – Já se atingiu um determinado estágio de maturidade dessa mesma integração, ou, pelo contrário, ainda se está numa fase inicial/exploratória desse mesmo potencial?

MAQuanto à integração, temos já um nível muito alto de maturidade, especialmente no que diz respeito à proteção do espaço físico. Existem ainda muitas áreas em que temos potencial de crescimento para poder trazer novas funcionalidades a essa integração, especialmente no que respeita à proteção pessoal e à utilização da tecnologia móvel na interação com o alarme. Exemplo disso é o nosso serviço Reminder, que lançámos no final de 2021, e que é capaz de identificar a presença do indivíduo a um determinado raio da sua casa ou negócio e avisá-lo, no caso de sair de casa e não ter ligado o seu alarme.

 

GC – O que é que a integração da Arlo Technologies veio conferir à oferta da Securitas Direct Portugal?

MA –  A mais recente grande aposta da Securitas Direct foi a aquisição da Arlo Technologies, empresa líder europeia em câmaras de segurança, equipamentos estes que conseguem detetar movimentos e distinguir pessoas, animais e veículos, através da inteligência artificial, proporcionando uma proteção adicional aos clientes, graças à sua ligação à Central Recetora de Alarmes e, portanto, às forças de segurança. A integração da Arlo Technologies abre um novo caminho para a videovigilância avançada em Portugal, através da análise inteligente de imagens. As novas câmaras Securitas Direct, integradas com os seus sistemas de alarme, e já disponíveis para o cliente, são capazes de distinguir, através da análise inteligente da imagem, pessoas, animais e veículos e enviar um alerta imediato ao utilizador. Desta forma, o cliente está sempre ao corrente do que está a acontecer em sua casa. Além disso, através da aplicação móvel, é possível aceder ao vídeo em direto das suas câmaras e adaptar a videovigilância às suas necessidades: os utilizadores escolhem quais os alertas e a hora a que os pretendem receber, sendo também possível selecionar zonas de deteção que requerem proteção especial. A sua tecnologia avançada permite a gravação de vídeos de alta definição, de dia ou de noite, a cores e com total nitidez. Outra grande vantagem destas câmaras é o seu grande efeito dissuasor. Se o dispositivo detetar movimento à sua volta, ativa automaticamente um poderoso holofote que afugenta os intrusos antes que estes decidam entrar na instalação. Além disso, estas câmaras têm uma sirene integrada que emite um aviso sonoro.

 

A integração da Arlo Technologies abre um novo caminho para a videovigilância avançada em Portugal, através da análise inteligente de imagens

 

GC – A Securitas Direct tem alocado cerca de 10 milhões de euros para investimento no departamento de IT. O que é que este investimento irá permitir?

MAEm Portugal, somos líderes em inovação no nosso sector, com mais de dois milhões de euros destinados à I&D, em 2020, e mantendo o mesmo nível de investimento em 2021. A nossa equipa de inovação não só trabalha na conceção e desenvolvimento de novos produtos, mas também na melhoria da instalação e manutenção dos sistemas, no serviço ao cliente e na interação com o seu alarme através da aplicação e, claro, no fornecimento de mais inteligência ao serviço de monitorização de alarmes 24/7 pelos nossos operadores. A nossa diferenciação é o número de diferentes serviços que oferecemos aos nossos clientes e o seu apoio permanente, quer seja para cobrir as suas necessidades ou para a manutenção do equipamento.

 

GC – Em que áreas vão apostar para crescer no presente e futuro?

MAA segurança do futuro envolve quatro grandes áreas e é nessas que já estamos a apostar. São elas a tecnologia colaborativa/IOT, a humanização, os wearables e os drones.

 

GC – É possível pensar em atuar, presentemente, no sector da segurança sem considerar a digitalização e a inclusão de inteligência artificial nas soluções desenvolvidas?

MAComo referi, a inteligência artificial é uma das nossas maiores apostas para o futuro e, por isso, não concebemos não a considerar no desenvolvimento de novas soluções. A inteligência artificial é o caminho que temos que seguir se queremos oferecer os melhores produtos ao cliente, pois baseia-se na capacidade dos sistemas para interpretar dados externos e utilizá-los para atingir objetivos e tarefas específicas através de uma adaptação flexível. Por isso, a Inteligência artificial veio para ficar.

 

GC – O que poderá ser um bom exercício de 2022 para a operação nacional? Que objetivos esperam atingir?

MAPara 2022, a Securitas Direct tem como objetivo atingir um crescimento de 12%, concretizado através ao aumento da carteira de cliente e através do lançamento de novos produtos e parcerias. Queremos chegar aos 185 mil clientes em Portugal.

 

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