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Pandemia sublinha urgência da implementação das smart cities

Foto Shutterstock

Se, por um lado, a pandemia tem vindo a colocar obstáculos significativos às cidades em todo o mundo, por outro lado, também tem contribuído para acelerar uma nova onda de inovação que irá continuar após a atual crise, revela o novo estudo “Smart City Solutions for a Riskier World”.

Este estudo, realizado pela ESI ThoughtLab, e patrocinado pela Oracle, pela Deloitte, pela Intel e por outras empresas, sublinha o papel que a tecnologia, os dados, a cibersegurança e as parcerias público-privadas desempenham no esforço de assegurar um futuro saudável, seguro e próspero para os cidadãos no pós -pandemia.

O estudo, que decorreu em agosto e setembro de 2020, inclui um inquérito realizado junto dos responsáveis de topo de 167 cidades em 82 países, incluindo as regiões da Ásia, da América do Norte e América Latina, da MENA, da Europa e de África. Estas cidades representam 526 milhões de pessoas, ou seja, 6,8% da população mundial, e variam, em dimensão, entre menos de um milhão de habitantes (39% das cidades) e quase 27 milhões. 53% destas metrópoles situa-se em mercados emergentes e 47% em países desenvolvidos.

 

Smart cities 

65% dos líderes municipais notou que a maior lição aprendida durante a pandemia foi o quão crucial são as iniciativas das “smart cities” para o seu futuro. 43% constatou a importância que têm a continuidade operacional e a agilidade e 37% afirmou que a Covid-19 sublinhou a necessidade de se investir mais na modernização das principais infraestruturas.

88% dos líderes municipais identificou o investimento em plataformas Cloud como sendo o requisito mais urgente para alcançar a prestação bem-sucedida de serviços críticos e não críticos aos cidadãos. 66% das cidades está a investir fortemente em inteligência artificiaç e 80% irá fazê-lo nos próximos três anos, especialmente na área dos assistentes digitais e dos chatbots. A América do Norte (83%) e as pequenas cidades (74%) lideram a utilização da inteligência artificial.

31% das cidades revelou que vai investir em “digital twins”, um aumento de 300% face aos 11% que está atualmente a investir nesta tecnologia.

100% das Cidades 4.0 já fez grandes investimentos na Cloud. Com base nas estimativas de retorno do investimento reportadas, a rentabilidade média dos investimentos em infraestruturas digitais feitas pelas Cidades 4.0 é de 5,74%.

“Constatamos que as cidades mais bem-sucedidas são as que estão focadas em tecnologias emergentes com um impacto direto na prestação de serviços, tais como a computação na nuvem, a inteligência artificial e os assistentes digitais,” afirma John Tuohy, diretor de Smart Cities Strategy da Oracle. “Disponibilizar e garantir o acesso remoto aos colaboradores e aos residentes nas cidades é crucial para manter a continuidade do negócio e o funcionamento da economia.”

 

Cibersegurança

60% dos líderes municipais considerou que as suas cidades não estão livres dos ciberataques internacionais ou domésticos, devido a vulnerabilidades decorrentes de vários constrangimentos financeiros, da redução do leque de talentos em TI e de outros fatores.

95% das Cidades 4.0 garante que a cibersegurança é um tema que é considerado desde o início dos projetos e 95% dos responsáveis pelas “smart cities” revelou possuir um maior nível de confiança na sua cibersegurança, em comparação com apenas 8% das cidades que foram classificadas como “principiantes” nesta jornada.

50% dos responsáveis pelas cidades referiu que encontrar o parceiro certo, quer seja no sector privado como no público, foi um dos seus maiores obstáculos para alcançar os objetivos traçados para as suas cidades. 83% das cidades quer que os seus parceiros ofereçam soluções que permitam alcançar um elevado nível de inovação, garantindo também a segurança e a proteção (65%). As cidades norte-americanas (92%) e as cidades europeias (92%) valorizam mais a inovação.

79% dos responsáveis assinala que o preço não foi, nem é, a sua principal preocupação no processo de avaliação das propostas para as “smart cities”. As cidades começaram agora a fazer progressos no cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (41%) e as cidades africanas (47%) são as que revelaram estar mais conscientes dos custos por comparação com as de outras regiões.

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