Pouco mais de um terço dos consumidores britânicos manteve-se fiel às marcas durante a pandemia, revela a mais recente pesquisa da antuit.ai, empresa fornecedora de soluções de previsão da procura baseadas em inteligência artificial.
Foram mais os que trocaram marcas de fabricante por marcas próprias (20%), do que os que fizeram o caminho inverso (14%). Poupar dinheiro foi a principal motivação para quem mudou para marcas próprias (55%), seguido por 30% que quis experimentar novos produtos e 29% que estava preocupado com a incerteza financeira. A falta de disponibilidade de produtos – desde a compra de pânico que deixou as prateleiras vazias, no início da pandemia, até às lacunas provocadas pelo Brexit e pelo mais recente “pingdemic” – também teve impacto nas escolhas dos consumidores em relação às marcas.
Prever a procura
“As empresas de bens de grande consumo tiveram de lidar com um cesto de compras muito ‘misto’ ao longo da pandemia, com as flutuações da procura a provocarem aumentos de vendas sem precedentes, por um lado, e a disrupção da cadeia de abastecimento e a incerteza dos custos da matéria-prima e da mão-de-obra, por outro”, comenta Siva Lakshmanan, coCEO na antuit.ai.
À medida que as marcas procuram recuperar no pós-pandemia, o imperativo será “tornar a previsão da procura mais robusta e capaz de lidar com precisão e rapidez com comportamentos permanentemente alterados e a complexidade que a Covid-19 causou“, acrescenta.