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3 tendências no retalho para 2021

Foto Shutterstock

No que toca à digitalização, os chineses encontram-se um passo à frente. Como tal, o Alibaba deixa algumas dicas para 2021.

Num artigo no Retail Times, David Lloyd, diretor geral do grupo chinês para o Reino Unido, Escandinávia e Holanda, aponta três importantes tendências que irão modelar o sector do retalho este ano.

 

Plataformas de compras atrativas

A começar, desde logo, por plataformas de compras mais dinâmicas e atrativas. A Amazon e o AliExpress são amplamente conhecidos pela sua quase infinita variedade de escolha e preços baixos, mas não são agradáveis, em termos de navegação. Algo que irá mudar, este ano, pelo menos no que dependa dos chineses. Desde o começo da pandemia que as pessoas passam cada vez mais tempo online, a concorrência está a aumentar, pelo que estas plataformas estão focadas em tornar esse tempo passado na rede mais agradável e valioso para os consumidores.

Devido às atuais restrições em termos de contactos sociais, as compras online também se estão a converter numa fonte de entretenimento e, até mesmo, num evento social, nota David Lloyd. Como tal, em 2021, as fronteiras entre as compras e o entretenimento irão esbater ainda mais, graças a tecnologias como a realidade aumentada e o “live streaming”. De resto, esta tendência até já chegou a Portugal. Veja-se o exemplo da Worten que, durante a última Black Friday, desenvolveu o primeiro evento de vendas em “streaming” no mercado nacional. A noite de Black Friday passou para um formato totalmente digital, num evento transmitido em direto e em simultâneo no YouTube, Facebook e Instagram, ao estilo de um programa televisivo, com a participação de Herman José.

 

Retalho físico digital

Mas apesar do crescendo do digital, em 2021, as lojas físicas irão continuar a desempenhar crucial em termos de experiência de compra. Ao mesmo tempo que o online está a aprender com o offline a ser mais humano e envolvido com os consumidores, este também pode aprender com o digital e combinar o melhor dos dois mundos.

Por exemplo, nas lojas físicas, os clientes poderão receber informações dos produtos ao fazerem o scan dos códigos QR, do mesmo modo que as compras se tornam mais cómodas com as entregas ao domicílio. David Lloyd dá ainda algumas dicas, como showcookings para testar novos produtos ou receitas ou permitir que os clientes experimentem roupa ou nova maquilhagem através de aplicações de realidade aumentada.

 

“Live streaming” ganha importância

O “live streaming” já era popular entre os consumidores chineses, mas em 2020 tornou-se “mainstream”. David Lloyd considera que se trata de uma poderosa ferramenta de marketing que permite inspirar e conectar os consumidores.

Uma vez que as visitas às lojas e os eventos deverão continuar sob pressão durante grande parte do ano, devido à persistência da crise pandémica, o gestor perspetiva uma aceleração desta tendência ao longo de 2021. O Alibaba sublinha o potencial crescente das colaborações com influenciadores e celebridades, mas também da possibilidade dos retalhistas treinarem as suas equipas para fazerem transmissões a partir das lojas.

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