De acordo com um novo estudo da GlobalData, The Sugar Challenge Report 2024, cerca de 286 pedidos de patentes globais foram apresentados na indústria de refrigerantes no ano até junho de 2024, relacionados à redução de açúcar.
Os refrigerantes de baixas calorias representaram 14,4% do volume total de vendas globais de refrigerantes em 2023, com esse número definido para acelerar como resultado do aumento da legislação relacionada à redução de açúcar, bem como das metas delineadas pelas associações da indústria para reduzir o açúcar entre 20% e 25% até 2025.
“Os consumidores estão cada vez mais atentos aos ingredientes dos seus alimentos e bebidas, à medida que continuam a adotar estilos de vida mais saudáveis e a reduzir a ingestão de açúcar“, observou a GlobalData.
Um inquérito realizado pela GlobalData no primeiro trimestre de 2023 revelou que 69% dos consumidores de todos os grupos geracionais prestam uma atenção “elevada a muito elevada” aos ingredientes listados nas embalagens dos produtos, com especial destaque para a salubridade de um produto. Entre os inquiridos, 45% concentram-se no “teor de açúcar“, 46% na “contagem de calorias” e 47% no “teor de gordura”
A análise da GlobalData indica também que os mercados de elevado crescimento para os produtos sem ou de baixas calorias incluem a França e a Espanha. Espera-se que o aumento da disponibilidade destes produtos nestes mercados para corresponder à gama de escolhas disponíveis em mercados maduros, como o Reino Unido, a Alemanha e os EUA, impulsione um maior crescimento na categoria de produtos sem ou de baixas calorias, acrescentou.
Equilíbrio entre sabor e saúde
“Encontrar soluções de redução de açúcar que ofereçam um equilíbrio ideal entre um sabor excelente e ingredientes mais saudáveis é a chave para o desenvolvimento de novos produtos neste espaço“, comentou Ashleigh Warnock, consultora e analista de bebidas da GlobalData.
“O ‘ponto ideal’ para o desenvolvimento de adoçantes é um produto que corresponda às propriedades únicas do açúcar, um adoçante que possa funcionar em refrigerantes e receitas de alimentos, seja ‘percebido como natural’, seja ‘mais barato que o açúcar’ e seja significativamente mais baixo em calorias do que o açúcar que está a ser substituído“.
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