Em 2023, houve uma ligeira subida na percentagem de portugueses que compraram livros, passando de 62% para 65%, revela um estudo feito pela Nielsen/GfK para a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL).
No ano passado, o mercado livreiro português representou 187 milhões de euros, num aumento de 7% face ao ano anterior. “Parece que, finalmente, estamos a adquirir hábitos de leitura e que mais pessoas estão a abrir portas a novos mundos e ideias, em especial nos mais novos, e isso advém da preocupação dos pais e cuidadores em envolvê-los na experiência da leitura e da compra do livro”, afirma o presidente da APEL, Pedro Sobral.
Perfil dos compradores
A faixa etária dos 25 aos 34 anos passou a ser a que mais compra livros (76%), mas a dos 15 aos 24 foi a que respondeu ter comprado mais livros do que em 2022, com 41% do total dos inquiridos.
Sete em cada 10 portugueses (73%) disseram ter hábitos de leitura e que leem, em média, 5,6 livros por ano.
A maioria dos inquiridos (61%) prefere comprar romance, seguindo-se o policial, o romance histórico e o infantojuvenil.
O papel continua a ser o formato preferido de 93% dos portugueses, mas 17% lê livros em formato digital.