De acordo com o Global Sustainability Study 2021, realizado pela consultora Simon-Kucher, em média, mais de um terço (34%) da população está disposta a pagar mais por serviços ou produtos sustentáveis. E entre os que aceitam pagar mais, em média, concordariam um acréscimo de 25%.
Existem diferenças entre as gerações e são os mais jovens que lideram o caminho, já que uma proporção maior de Millennials (42%) e da Geração Z (39%) está disposta a pagar pela sustentabilidade em comparação com a Geração X (31%) e os Baby Boomers (26%).
Em termos de preço, a Geração Z e os Millennials estão dispostos a um aumento de preço na ordem dos 32% e 31%, respetivamente, que é uma margem superior em relação aos Baby Boomers (aumento de 14%) e à Geração X (aumento de 21%).
Globalmente, 85% das pessoas indica que mudou o seu comportamento de compra para ser mais sustentável, nos últimos cinco anos; no entanto, são observadas diferenças geracionais significativas nesta atitude. Quanto aos Baby Boomers e à Geração X, 24% de cada geração mudou significativamente o seu comportamento para ser mais sustentável; esse número sobe para 32% entre os Millennials. Além disso, um terço dos Millennials escolherá uma alternativa sustentável quando esta estiver disponível, enquanto as gerações mais velhas têm menos probabilidade de escolher ativamente alternativas sustentáveis (24-29%).
Comportamento de compra
Da mesma forma, existem variações entre os países, quando se analisa os consumidores que realizaram mudanças significativas no seu comportamento de compra ou mudaram completamente o seu estilo de vida para ser mais sustentável.
Na liderança está a Áustria (42%), seguida pela Itália (41%), a Espanha (35%) e a Alemanha (34%). Nos Estados Unidos da América, 22% dos consumidores relata mudanças significativas no comportamento, mas este número aumenta para 55% quando se incluem aqueles que afirmam ter feito, pelo menos, algumas mudanças modestas.
“Os Millennials e a Geração Z estão a tornar-se uma força a ser reconhecida, pois continuam a representar uma proporção grande da demografia de consumidores. As empresas que não têm sustentabilidade como parte da sua proposta de valor central devem agir agora, para se proteger contra impactos futuros na sua reputação e a perda de participação no mercado”, diz o autor do estudo e partner da Simon-Kucher & Partners, Shikha Jain.
