in

Shein investe 135 milhões de euros para estabelecer rede de produção e marketplace no Brasil

Foto XanderSt/Shutterstock

A Shein vai começará a produzir no Brasil. A empresa chinesa de ultra fast fashion vai investir 700 milhões de reais, cerca de 135 milhões de euros, na criação de uma rede de produção neste mercado, caracterizado por elevadas barreiras alfandegárias.

A empresa também anunciou a criação de um marketplace no Brasil, através de uma parceria com a Coteminas, controlada pela gigante têxtil brasileira Spring Global.

De acordo com a Reuters, cerca de duas mil fábricas associadas à Spring Global irão produzir para a Shein para os mercados brasileiro e latino-americano. A empresa estima, assim, gerar 100 mil postos de trabalho nos próximos 10 anos. A meta é que, até ao final de 2026, 85% das vendas feitas no Brasil venha de fabricantes e vendedores locais.

A estratégia da Shein é enviar matéria-prima para o Brasil e confecionar no país. O custo de fabrico será compensado por economias no transporte e logística. Paralelamente, o Brasil é um dos mercados mais difíceis para as empresas internacionais de moda operarem, devido às altas barreiras aduaneiras.

 

Marketplace

Por outro lado, a Shein é oficialmente um marketplace no Brasil, a partir do qual passa a oferecer, além das suas próprias coleções, produtos de marcas terceiras. Durante o ano passado, a Shein realizou uma série de programas-piloto para o Brasil e o México, que resultaram na reconversão formal da plataforma Shein no Brasil num marketplace.

De acordo com o Marketplace Pulse, a Shein também tem planos para lançar seu marketplace nos Estados Unidos da América. George Chiao, responsável pelas operações neste mercado, avançou ainda ao Wall Street Journal que a empresa planeia construir três grandes centros de distribuição nos Estados Unidos, que poderão eventualmente reduzir os tempos de envio para seus clientes em três a quatro dias.

Recentemente, a empresa chinesa contratou Jessica Liu, ex-copresidente da Lazada, como vice-presidente de operações globais. Dada a sua experiência com marcas, será a candidata a construir o negócio de terceiros da Shein. A sua carreira no e-commerce começou na Amazon China, há quase duas décadas, antes de passar a administrar o braço de moda e de luxo do Tmall.

 

Agricultor

Bruxelas atualiza normas de comercialização para produtos agroalimentares

L'Oréal

L’Oréal fatura mais 14,6% no 1.º trimestre de 2023