A L’Oréal fechou o primeiro trimestre com um volume de negócios de 10.380 milhões de euros, o que representa um aumento de 14,6% face ao mesmo período do ano passado.
Em termos comparáveis, as receitas registaram um crescimento de 13%. “Num mercado de beleza que se mantém muito dinâmico, a L’Oréal tem mantido um forte crescimento e marcou um excelente primeiro trimestre”, afirma Nicolas Hieronimus, CEO do grupo francês.
Por segmentos de negócio, as vendas de produtos de consumo cresceram 15,7%, para 3.822 milhões de euros, enquanto o ramo de produtos de luxo se situou nos 3.730 milhões, mais 7,7%. Por sua vez, o volume de negócios da divisão dermatológica situou-se em 1.686 milhões de euros, mais 34,6%, enquanto a área de produtos para uso profissional cresceu 9,8%, reportando a L’Oréal 1.144 milhões de euros.
Reabertura da China
Por áreas geográficas, as vendas na Europa registaram um aumento de 16,6%, para 3.328 milhões de euros, enquanto no norte da Ásia se situaram nos 2.834 milhões de euros, mais 1,1%, e na América do Norte atingiram 2.694 milhões, mais 22,2%. O volume de negócios em África, sul da Ásia e Médio Oriente foi de 840,8 milhões de euros, um aumento de 23,5%, enquanto na América Latina cresceu 31,8%, para 684,4 milhões de euros.
De acordo com a L’Oréal, a fraqueza do mercado chinês, no início do ano, devido à situação pandémica, levou a uma redução dos stocks. No entanto, a procura aumentou a partir de fevereiro. Por outro lado, durante os primeiros três meses, os mercados japonês e sul-coreano estiveram dinâmicos.
Olhando para o futuro, Nicolas Hieronimus mostra-se otimista quanto às perspetivas do mercado, apesar da incerteza atual. Assim, o executivo prevê que 2023 seja “mais um ano de crescimento em vendas e lucros”.