Semáforo nutricional em debate no Parlamento

Para ajudar na escolha dos alimentos menos nocivos, o Bloco de Esquerda e o PAN (Pessoas-Animais-Natureza) propõem que os produtos embalados passem a exibir um semáforo nutricional.

Já o Partido Ecologista Os Verdes (PEV) reclama um esquema complementar à informação nutricional, que pode passar ou não pelo sistema com um código de três cores, ao passo que o PCP quer que o Governo desenvolva uma campanha nacional de promoção e valorização da dieta mediterrânica, sobretudo junto dos refeitórios escolares.

Os projetos de resolução dos quatro partidos vão ser discutidos na próxima sexta-feira, dia 9 de fevereiro, na Assembleia da República. É o PAN que apresenta a proposta mais ambiciosa, já que, além do semáforo nutricional, recomenda também a adoção de um “semáforo carcinogénico”, para ajudar a identificar os alimentos que representem um risco acrescido de provocar cancro. Para isso, recorre à classificação da International Agency for Research on Cancer (IARC), que define vários alimentos como carcinogénicos, provavelmente carcinogénicos ou possivelmente carcinogénicos.

A proposta de um semáforo nutricional, que assenta num código de cores sobre as quantidades de gordura, gordura saturada, açúcares e sal dos produtos, assenta na ideia de que os consumidores veriam facilitada a leitura dos rótulos, podendo optar por produtos com menor quantidade de nutrientes nocivos para a saúde (verde), evitar os que têm mais (vermelho) e consumir moderamente os sinalizados com amarelo.

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