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Reservas online crescem 200% desde o anúncio da reabertura dos restaurantes, segundo o TheFork

Após mais de três meses de encerramento, os restaurantes estão de regresso. Neste contexto, o TheFork realizou um estudo que revela as expectativas dos portugueses com esta reabertura e o impacto da Covid-19 nos seus hábitos alimentares.

Os sinais são encorajadores, verificando-se uma recuperação positiva da atividade, como decorreu durante o verão de 2020, quando o nível de reservas foi superior ao de 2019.

 

Regresso aos restaurantes

Na primeira semana de reabertura, as reservas de restaurantes online cresceram 200% em Portugal, atingindo números muito similares aos de 2019, reflexo da vontade de voltar a desfrutar da gastronomia. De acordo com o estudo do TheFork, 84% dos portugueses conta regressar, ou já terá regressado, aos seus espaços preferidos antes do final de maio (próximas três semanas) e 73% pretende apreciar uma refeição nos restaurantes com uma frequência igual ou superior à anterior.

Este regresso aos restaurantes revela-se um pouco diferente, uma vez que o consumidor está mais atento e cuidadoso ao preferir aplicações digitais para preparar a sua ida ao restaurante: 53% está atentos às medidas de segurança do restaurante antes da reserva e 47% conta reservar online com mais frequência.

Na hora de reservar, 44% dos inquiridos demonstra vontade de o fazer com uma maior antecedência. As reservas já refletem esta preferência, pois estão a ser efetuadas com mais duas horas de antecedência do que no período pré-Covid (de 4,5 horas para 6,5 horas).

De notar que as reservas para almoço têm sido muito solicitadas (37% versus 35% pré-Covid-19). Já as saídas para jantar representam, atualmente, 63% das reservas em relação a 65% antes da pandemia.

 

38% dá preferência às esplanadas

A vontade de partilhar bons momentos à mesa está muito presente na cultura portuguesa, contudo, 71% diz que é essencial o cumprimento das regras de segurança da Covid-19 nos restaurantes, caso contrário não vai. E 38% dos inquiridos dá preferência às esplanadas.

Em relação ao orçamento disponível, 48% dos portugueses não prevê ter mais restrições do que antes face às despesas com restaurantes, mas 31% demonstra-se mais atentos, revelando que o seu rendimento teve um forte impacto com a pandemia.

É incontestável que esta dinamização e interesse no regresso aos restaurantes encoraja toda a indústria e permite enfrentar o dia-a-dia de forma muito positiva. É certo que o sector não pode ser relançado em cinco dias. Há toda uma indústria que precisa de ser reorganizada – proprietários de restaurantes e fornecedores não estavam prontos para uma reabertura antecipada face ao dia inicialmente previsto”, refere Sérgio Sequeira, CEO da região Iberia & Latam do TheFork. “No entanto, em muitos países já vivemos vários encerramentos e reaberturas, inclusive em Portugal, onde os restaurantes tiveram que fechar, pela segunda vez, em janeiro. As reaberturas mostraram-nos a resiliência do mercado da restauração e o desejo das pessoas regressarem à sua vida social, ajudando o sector. Estamos convictos que será novamente o caso dos portugueses”.

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