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Que tendências marcarão 2018 nas plataformas digitais?

A Kantar Media preparou um relatório em que identifica as principais tendências das redes sociais para 2018. As perspetivas para este ano parecem estar marcadas pela evolução e consolidação do ambiente tecnológico e digital.

As novas tecnologias oferecem um grande número de oportunidades para as marcas: a revolução tecnológica está intimamente ligada às marcas através do conteúdo. Realidade aumentada, realidade virtual (VR) e Internet das Coisas (IoT) são pontes que conectam o real com o virtual. O conteúdo será a união entre objetos, pessoas e tecnologia. No entanto, o conteúdo terá que enfrentar novos desafios dependendo dos canais. A Internet das Coisas ter que se traduzir em benefícios tangíveis para os consumidores.

O desenvolvimento de assistentes de voz inteligentes é outro dos grandes desafios do marketing de conteúdo.

Realidade aumentada, realidade virtual ou mesmo realidade mista são nichos de mercado e precisam de uma imagem mais consolidada. Neste momento, ainda há muitos a ser feito para que a realidade virtual social comece a funcionar. 

As redes sociais reajustam a sua programação de televisão. O formato de vídeo é importante, pois cria interação, o que leva ao “engagement”. Se muitas das conversas que ocorreram foram sobre vídeos online, devemos ter em mente que, com a importância que têm, não são o objetivo final. A perspetiva é mais segmentada do que fragmentada e está a ganhar maturidade, o que implica algum tipo de consolidação.

A publicidade nas redes sociais inspira novas experiências publicitárias. Estes anúncios tornam-se mais pessoais, interativos e valorizados pelo consumidor. Todos esses elementos são fundamentais, numa era em que os bloqueadores de anúncios ou bloqueadores de publicidade são cada vez mais populares entre os consumidores. No final, o marketing nas redes sociais não é mais uma questão de construir histórias, mas experiências para gerar valor para marcas e consumidores.

Os micro-influenciadores apropriaram-se do marketing em redes sociais, com um novo grau de compromisso. Existem cada vez mais marcas que conseguem resultados através do marketing de influência. Mas antes de se dar um passo neste sentido, deve-se saber que abordagens de marketing de influência estão atualmente disponíveis no mercado.

A Geração Z luta pela privacidade. Muitos dos que fazem parte desta geração usam personalidades fictícias para evitar serem localizados em pesquisas online e chegam mesmo a criar dois tipos de contas no Instagram: rinsta (real) ou finsta (falso ou único para amigos). Além disso, estes consumidores usam aplicações  como o Vaulty, que permite esconder fotos e vídeos. Esses jovens também têm redes sociais “incógnitas” à sua disposição, como a Sarahah, a Anonyfish e a Minds.com, que permitem que os utilizadores comentem anonimamente. 

Devido ao fenómeno da “notícia falsa”, as redes sociais contratam empresas que controlam a qualidade do media. As redes sociais mais populares terão de ser responsáveis pela falta de transparência na forma como partilham dados com os profissionais de marketing e “avaliam o seu próprio trabalho” ao apresentar os resultados das suas campanhas.

A convergência entre as redes sociais e a experiência do utilizador atingiu um nível de sofisticação, sem precedentes nas redes sociais chinesas. Com mais de 800 milhões de utilizadores ativos mensais, o WeChat é um dos muitos exemplos de penetração da Internet móvel na China. Esta é a razão pela qual muitas marcas e empresas de retalho se conectam diretamente com os seus consumidores em aplicações de redes sociais e ignoram aplicações móveis diretas para o consumidor.

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