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Preços dos alimentos diminuem ligeiramente em novembro

O índice de preços dos alimentos da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) situou-se nos 17,5,8 pontos em novembro, o que representa uma descida de 0,5% face a outubro, mas uma subida de 2,3% face ao mesmo mês de 2016.

Concretamente, a FAO destaca o brusco aumento das cotações do açúcar do óleo vegetal, que compensou em grande medida a diminuição dos preços dos lacticínios, enquanto os preços dos cereais e dos produtos cárnicos mantiveram-se reduzidos.

Especificamente, o índice de preços dos cereais situou-se nos 153,1 pontos em novembro, quase sem mudanças face a outubro. O índice tem-se mantido desde agosto, refletindo uma situação global equilibrada entre a oferta e a procura, especialmente nos mercados do trigo e do milho. Por seu turno, os preços internacionais do arroz aumentaram 1,1%, face ao maior interesse na compra e ao efeito das divisas.

Já o índice de preços do óleo vegetal alcançou os 172,2 pontos em novembro, mais 1,2% que em outubro e marcando um máximo de nove meses. Este aumento reflete principalmente as cotações mais elevadas para o óleo de soja, colza e girassol.

Nos lacticínios, o índice de preços da FAO registou os 204,2 pontos em novembro, menos 4,9% que no mês anterior, o que representa a segunda descida mensal consecutiva. Não obstante, o índice está 9,6% acima de novembro de 2016. As cotações internacionais de manteiga, queijo e leite inteiro em pó caíram, já que o aumento na produção de leite nos principais países produtores contribuiu para atenuar as preocupações com a disponibilidade de stocks. Os preços do leite desnatado em pó desceram para um mínimo de quase 18 meses, devido à contínua incerteza sobre a potencial intervenção da União Europeia.

O índice de preços da carne situou-se nos 173,2 pontos em novembro, praticamente inalterado face a outubro. As cotações da carne de porco diminuíram pelo terceiro mês consecutivo.

Finalmente, o índice de preços do açúcar atingiu os 212,7 pontos em novembro, mais 4,5% que em outubro, mas 26% abaixo do mesmo mês do ano passado. Os preços internacionais do açúcar aumentaram apoiados por uma queda nas exportações do Brasil e pelas preocupações com os preços do petróleo, transferindo o uso da cana para a produção de etanol, em detrimento do açúcar.

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