O índice de preços dos alimentos da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) alcançou os 172,8 pontos em março, mais 1,1% face a fevereiro e num aumento pelo segundo mês consecutivo.
Relativamente ao período homólogo de 2017, o índice cresceu 0,7%.
Tal como em fevereiro, a evolução ficou a dever-se, principalmente, à subida dos preços dos cereais e lacticínios. Já os preços do açúcar e dos óleos vegetais diminuíram ainda mais, enquanto que os da carne aumentaram ligeiramente.
O índice de preços dos cereais alcançou os 165,6 pontos, mais 2,7% que em fevereiro e mais 12,1% que em março de 2017. Este índice tem subido continuamente nos últimos meses.
Já o índice de preços do óleo vegetal situou-se nos 156,8 pontos, caindo marginalmente face ao mínimo alcançado em fevereiro. As quedas moderadas no óleo de soja, colza e girassol contrastaram com a subida dos preços no óleo de palma.
Por seu turno, o índice de preços dos lacticínios atingiu os 197,4 pontos, mais 3,3% que em fevereiro. As cotações da manteiga, leite inteiro em pó e queijo aumentaram.
Na carne, o índice de preços situou-se nos 169,8 pontos, quase sem mudanças face a fevereiro, mas 3% acima de março de 2017. Os preços aumentaram em todas as categorias constituintes do índice, exceto nas aves de capoeira, onde estabilizaram, e no bovino, onde caíram.
Por último, o índice de preços do açúcar foi de 186 pontos em março, menos 3,4% que em fevereiro e 27,5% que no mesmo período do ano anterior. Os preços continuaram a baixar devido às grandes disponibilidades de exportação.