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Portugal vale 5% do volume de negócios d’Os Mosqueteiros

O Grupo Os Mosqueteiros encerrou 2014 com um volume de negócios global de 40,1 mil milhões de euros, mais 1,3% do que no ano anterior, a faturação mais elevada de sempre.

Deste total, 36,2 mil milhões de euros são provenientes do retalho. “Os resultados permitem encarar com confiança o grande objetivo do grupo a cinco anos, que define como meta entrar na próxima década com 50 mil milhões de euros de faturação”, avança o grupo.

Em Portugal, o volume de negócios das insígnias Intermarché, Bricomarché e Roady somou cerca de dois mil milhões de euros, um valor que representa 5% da faturação total do grupo e que se pretende reforçar ao longo dos próximos cinco anos, de acordo com o plano de expansão que prevê a abertura de mais 106 lojas (63 Intermarché, 15 Bricomarché e 28 Roady) e 90 postos de combustível. A implementação deste plano quinquenal, transversal às três insígnias, prevê um investimento de 280 milhões de euros que, além de possibilitar o aumento do parque de lojas, das atuais 299 para 405, visa fomentar o emprego através da criação de mais de três mil postos de trabalho e, em particular, promover o empreendedorismo dos portugueses, que está na base do modelo de negócio do grupo. “Estamos em Portugal com perto de 352 mil metros quadrados de área de venda, 219 empresários – os nossos aderentes – e cerca de 14 mil colaboradores. Considerando o contexto ainda volátil que se viveu em 2014, os resultados das nossas três insígnias e os seus planos de crescimento indicam que estamos no bom caminho para consolidar estes indicadores e contribuir, de forma ainda mais expressiva, para a qualidade de vida das famílias e para o crescimento económico do país”, refere Patrick Renault, administrador delegado do Grupo Os Mosqueteiros em Portugal.

Com um volume de negócios de 1,9 mil milhões em Portugal (valor com combustível), que reflete o decréscimo dos preços nos produtos alimentares e um acréscimo do valor gerado pela área de negócios de combustíveis, o Intermarché conseguiu manter a sua quota na distribuição moderna de 9,9% (dados Nielsen). O ano passado ficou marcado pela conclusão da renovação do parque de lojas, assim como pelo reforço do posicionamento do Intermarché enquanto “especialista em frescos”, que está na base do Programa Origens, uma iniciativa de estímulo ao sector primário, que conta com o envolvimento de 206 produtores e mais de 750 profissionais, responsáveis pela produção de cerca de 27 mil toneladas de produtos frescos, vendidos em exclusivo no grupo, em Portugal. “Temos uma área alimentar muito forte e os frescos são uma das componentes mais relevantes, representando 40% das vendas”, afirma Vasco Simões, administrador Intermarché em Portugal.

Para 2015, a insígnia estabeleceu como meta um crescimento de vendas de 4%. Em 2020, pretende-se que o parque de lojas Intermarché totalize 295 unidades, elevando a quota de mercado da insígnia para os 13,5%, e que em 80% destas lojas os clientes possam encontrar um posto de combustível.

Dando continuidade ao processo de remodelação das suas 35 lojas, iniciado ainda em 2013, o Bricomarché chegou ao final de 2014 com mais de 90% dos seus espaços de venda modernizados, o que apoiou um crescimento de vendas de 7% nos últimos dois anos e lhe permitiu concluir o último exercício com um volume de negócios de 84 milhões de euros.

Em 2015, o Bricomarché vai concluir a modernização das suas lojas e abrir duas das 15 unidades previstas no plano de expansão a cinco anos, as quais contribuirão para um ambicionado crescimento a dois dígitos em 2015 e para os grandes objetivos que a insígnia assume para 2020, no país: meia centena de lojas, que permitam alcançar 150 milhões de euros de faturação. “É um objetivo muito ambicioso mas acreditamos que, com o nosso plano de crescimento para os próximos cinco anos, vamos conseguir atingir a meta dos 150 milhões, o que representará uma quota de mercado em torno dos 23% nas grandes superfícies de bricolage”, refere Pedro Subtil, administrador do Bricomarché em Portugal.

A estratégia, que passará ainda pelo reforço da oferta e representatividade das marcas próprias, prevê 60 milhões de euros de investimento.

Quanto ao Roady, em Portugal gerou um volume de negócios de 36,7 milhões de euros em 2014, perto de 0,8% acima do ano anterior. O início do ano revela uma inversão da tendência negativa, com dados que permitem antever um 2015 mais positivo. “Queremos crescer globalmente e, em Portugal, queremos reforçar o crescimento conseguido em 2014. Os dois primeiros meses de 2015, em que conseguimos um aumento acumulado de vendas, revelam já uma tendência positiva e indicam que estamos bem posicionados para atingir este objetivo e avançar com o plano estratégico a cinco anos”, revela Emanuel Eusébio, administrador Roady em Portugal.

O grande objetivo da insígnia especializada em serviços automóvel é chegar a 2020 com um volume de negócios superior a 70 milhões de euros, o que significa duplicar o valor alcançado em 2014.

Globalmente, o Grupo ultrapassou, pela primeira vez, a barreira dos 40 mil milhões, montante que o mesmo responsável considera ainda mais expressivo por ter sido conquistado num contexto europeu de deflação e guerra de preços entre as grandes cadeias de distribuição. “É mais uma prova da pertinência do nosso modelo de negócio e não poderia haver melhor forma de recompensar o esforço dos 2.940 empresários responsáveis pelos 3.566 pontos de venda que temos em França, Portugal, Polónia, Bélgica e Sérvia”.

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