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Portugal entre os 10 países europeus que mais cresce no 1.º trimestre

Segundo o relatório “Growth Reporter” referente ao primeiro trimestre, desenvolvido pela Nielsen, o ano começou com um crescimento nas vendas dos bens de grande consumo de 1,1% em volume e um efeito-preço de 3%, totalizando um aumento em valor de 4,1%, uma evolução bastante superior à registada no período homólogo em 2017, que crescia 1,6%.

O consumo em Portugal está claramente dinâmico e os dados Nielsen comprovam-no. Os consumidores portugueses também mantêm os seus níveis de confiança bastante elevados, alcançando o valor de 90 pontos (mais seis pontos percentuais face ao trimestre anterior). O que mais preocupa os portugueses continua a ser o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional (32%), seguindo-se a saúde (30%) e o emprego (21%). O aumento das contas a pagar, a educação das crianças, a economia e a dívida são outros dos tópicos que também preocupam os portugueses.

De uma forma cada vez mais evidente, os consumidores começam a acreditar que este é um bom momento para comprarem o que querem ou necessitam e mostram-se cada vez mais otimistas em relação à sua situação profissional e financeira nos próximos 12 meses.

No que diz respeito à Europa, Olivier Lamare, Retail Vertical Leader, Developed Markets, da Nielsen, refere que, “depois de um ano de 2017 mais forte do que o esperado, o início de 2018 apresentou um crescimento lento no Produto Interno Bruto. As vendas em volume dos bens de grande consumo também demonstraram esta tendência, mesmo apesar de um efeito positivo resultante da antecipada Páscoa. Os consumidores continuaram a procurar o melhor negócio, estando, assim, bastante atentos aos preços, promoções e escolha da loja. Ao mesmo tempo, sentem-se atraídos por produtos locais e premium, o que impulsionou algumas categorias em valor”.

Portugal está entre os 10 países com maior crescimento em valor versus o período homólogo, ocupando a sétima posição (4,1%). Turquia (15,6%), Hungria (8,3%) Polónia (4,8%), Grécia (4,6%), República Checa (4,6%) e Alemanha (4,4%) são os países que se destacam acima de Portugal pelo seu crescimento. “Esta tendência positiva demonstra claramente que o comportamento dos consumidores portugueses no que se refere ao consumo está a mudar. Estão mais confiantes e mais disponíveis para gastar dentro e fora de casa. Procuram mais tempo de lazer, qualidade, inovação e conveniência e, desta forma, gastam mais em produtos premium. Por outro lado, é sabido que o dinamismo que o turismo tem trazido ao país também poderá estar a contribuir para estes resultados”, refere Ana Paula Barbosa, Retailer Services Director da Nielsen.

Em Portugal, os maiores crescimentos em valor no primeiro trimestre foram registados nas categorias de congelados (8%), bebidas (6% as alcoólicas e 5% as não alcoólicas) e mercearia (5%). Também os lacticínios (3%) e a higiene pessoal (1%) apresentaram crescimentos, tendo a categoria de higiene do lar estabilizado. “Neste trimestre, a conveniência volta a provar a sua importância, com um crescimento da categoria dos congelados muito acima da média dos bens de grande consumo. Tal como a Nielsen tem vindo a afirmar, os consumidores portugueses procuram produtos e serviços que facilitem o seu dia-a-dia, quer através do próprio sortido como também da otimização do processo de compra”, indica Ana Paula Barbosa.

Neste primeiro trimestre, as marcas de fabricante registaram um aumento de 4,6%, tendo as marcas de distribuição aumentado 3,2%.

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