QUE COMPETÊNCIAS MAIS VALORIZAM OS EMPREGADORES (003)
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Pandemia privou acesso da Geração Z à experimentação e desenvolvimento de soft skills

79% dos jovens acredita que as soft skills serão mais importantes nos líderes do futuro. A conclusão é do inquérito #CtheFuture2.0, da Fundação do Grupo Adecco, lançado a jovens dos 18 aos 30 anos, no âmbito do programa internacional CEO for One Month.

Quando se prevê que a Geração Z, os chamados nativos digitais, represente um terço da força de trabalho, em 2030, que possibilidades têm, após o impacto da pandemia, no acesso ao primeiro emprego? Que tipo de experiências pode um jovem ter para melhorar competências? Como destacar no CV certas competências que ainda não adquiriu em ambiente profissional?  São estas as questões que irão ser debatidas no webinar “Que competências mais valorizam os empregadores?”, uma iniciativa conjunta da Adecco Portugal, Forum Estudante e Consórcio Maior Empregabilidade, a decorrer no próximo dia 22 de fevereiro, às 17 horas.

 

Impacto da pandemia

Até 2040, o Grupo Adecco estima que a Geração Z ocupará posições de liderança influentes em organizações líderes em todo o mundo. Contudo, num momento tão crítico para a sua jornada laboral, teve de se adaptar rapidamente a um novo mundo de trabalho, após o início da Covid-19.

Embora ainda decorram estudos que analisam o impacto da pandemia nesta geração, sabe-se que a sua experiência educacional tem sido atingida.  Os estudantes ajustaram-se à necessidade de uma maior responsabilização sobre a sua aprendizagem, o que implicou frequentar salas de aula virtuais e aceder a conteúdos digitais no seu próprio tempo. Muitos estudantes perderam os aspetos sociais da aprendizagem presencial, tais como ver os seus tutores e colaborar com os seus pares. Outros experimentaram desafios devido ao seu ambiente de trabalho em casa e à incapacidade de concentração.

Embora esta geração possa ser tipicamente julgada como tendo menor resiliência do que outras, é de notar que a pandemia desmantelou sistemas cruciais de apoio à Geração Z. As medidas de distanciamento social e a incapacidade de participar em atividades e passatempos extracurriculares resultaram na privação de oportunidades para trabalhar em rede e colaborar com os seus pares. Talvez ainda mais importante, as oportunidades de apoio foram limitadas durante um tempo tão desafiador e incerto nas suas carreiras.

Este é um dado relevante num mundo de trabalho cada vez mais virtual, em que os Gen Z estão ainda mais isolados à medida que entram na força de trabalho, pela primeira vez. “Assegurar o primeiro emprego, após a formação, já era um processo desafiante para os licenciados, que, muitas vezes, descrevem um ciclo repetitivo e desmoralizador de candidaturas e rejeições, com pouco ou nenhum feedback de potenciais empregadores. A pandemia amplificou ainda mais estes desafios, de acordo com um estudo do Grupo Adecco, 26% dos estudantes do ensino superior foi retirado dos estágios e 28% dos finalistas viu as ofertas de emprego para recém-licenciados rescindidas”, indica a consultora de recursos humanos.

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