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Os sete emergentes mais promissores em 2017

O mais recente relatório divulgado pela seguradora de créditos Crédito y Caución coloca o foco em sete mercados que vão apresentar um forte crescimento em 2017, resistindo à volatilidade global devido a três fatores-chave: um mercado interno significativo, uma demografia favorável à expansão da classe média e políticas orientadas para a estabilidade institucional.

A lista inclui dois mercados asiáticos (Índia e Indonésia), dois mercados sul-americanos (Peru e Chile), dois africanos (Quénia e Costa do Marfim) e um mercado europeu (Bulgária).

O relatório divulgado pela Crédito y Caución detalha, contudo, alguns condicionantes sectoriais. Os mercados da Bulgária, Quénia e Peru, por exemplo, apresentam oportunidades vinculadas à procura crescente de alimentos e bebidas importados. Há também fortes perspetivas de crescimento para as importações de produtos químicos vinculados às atividades industriais na Índia e Bulgária.

A procura de infraestruturas impulsionará as oportunidades para o sector da construção na Indonésia, Índia, Peru, Costa do Marfim e Quénia e para o sector da engenharia e da maquinaria na Bulgária e Indonésia. Na Costa do Marfim, Chile e Peru prevê-se um crescimento do sector retalhista.

No entanto, as oportunidades nestes mercados emergentes não estão isentas de risco. Não se pode colocar de parte possíveis alterações no risco político nestes mercados, em particular na África subsaariana. Outra ameaça é uma subida mais rápida do que o esperado nas taxas de juro por parte da Reserva Federal norte-americana, que poderia expor alguns destes mercados a depreciações das divisas e saídas de capitais, aumentando os seus custos de captação.  Neste campo, a Indonésia é dos sete o mercado mais vulnerável, enquanto a Índia, Peru e Bulgária estão bem protegidos desta volatilidade externa. Um terceiro fator de risco, em especial para o Peru e Chile, é a adoção de uma posição comercial mais protecionista por parte dos Estados Unidos da América.

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