METRO
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Metro com queda de 3,9% nas vendas comparáveis

A Metro reportou uma descida de 3,9% nas suas vendas comparáveis no ano fiscal de 2019/20, período que descreve como “robusto”.

O grupo grossista, proprietário da Makro, indica que, após um terceiro trimestre desafiante, que foi impactado pela Covid-19, conseguiu acelerar no trimestre seguinte e registar um desempenho praticamente em linha com o homólogo do exercício anterior.

A Metro descreve que o negócio na Rússia, Europa de Leste e na Alemanha esteve estável, mas que as restrições impostas pelos vários governos para conter a pandemia tiveram um impacto negativo na Europa Ocidental e na Ásia. Não obstante, este impacto foi parcialmente mitigado pela implementação de um programa de eficiências na sede do grupo e por uma melhoria da logística.

 

Tendência de melhoria

O grupo nota que o negócio na Rússia está, de novo, no bom caminho, com um aumento de 3,8% em termos comparáveis. Excluindo este mercado, que é considerado pela Metro separadamente, a Europa de Leste cresceu 2,2%. Já no mercado doméstico, a Alemanha, as vendas caíram 0,8%. Excluindo este mercado, no conjunto da Europa Ocidental, a queda foi de 10,6%. A Ásia, por seu turno, reportou uma queda de 7%. “A partir da segunda metade do terceiro trimestre, graças ao alívio das medidas restritivas e ao desenvolvimento de várias iniciativas de índole operacional, o negócio começou a melhorar continuamente”, nota o grupo. “No quarto trimestre, registou-se outra tendência de melhoria em todas as regiões, com o desenvolvimento do negócio a estar praticamente ao nível do ano anterior. Neste exercício, a Metro até foi capaz de ganhar uma significativa quota de mercado na Alemanha, França e Itália, entre outros, e mostrar um desenvolvimento positivo na Rússia e na Europa de Leste. Como tal, o grupo emergiu muito satisfatoriamente da primeira fase da pandemia de Covid-19”.

 

Futuro

Para o próximo exercício, que já está em curso, a Metro antecipa que as vendas fiquem abaixo do anterior, dada a reposição das medidas de restrição em vários mercados, que se farão sentir até meados do seu segundo trimestre fiscal, com os correspondentes efeitos nas vendas. O grupo nota que já se registou uma descida do desempenho em outubro e novembro, graças à segunda vaga da pandemia, com as vendas comparáveis a caírem 12% em todos os grupos de consumidores e 34% no Horeca.

Por Carina Rodrigues

Responsável pela redacção da revista e site Grande Consumo.

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