A Jerónimo Martins é o único retalhista mundial a obter o nível de liderança no combate à desflorestação (tema “Forests”) e é também o único classificado com A- nas quatro “commodities” associadas ao risco de desflorestação (óleo de palma, madeira, gado bovino e soja).
A avaliação realizada pelo CDP abrangeu mais de 9.600 empresas de todo o mundo, que representam metade da capitalização bolsista global. Os resultados da avaliação, assim, a posição do Grupo Jerónimo Martins no patamar da liderança do sector do retalho alimentar no combate às alterações climáticas e à desflorestação. As medidas de combate às alterações climáticas (tema “Climate Change”) posicionaram, de novo, o grupo no nível de liderança (A-), classificação apenas alcançada por um terço das empresas de retalho alimentar em todo o mundo.
No que diz respeito a “Water Security”, que analisa a gestão da água enquanto recurso crítico, o grupo foi classificado no nível B (gestão). Os itens de avaliação Políticas de Gestão do Consumo de Água, Pegada de Consumo de Água e Impactos no Negócio obtiveram a classificação máxima: A.
Sustentabilidade
Estes resultados refletem as boas práticas do Grupo Jerónimo Martins na relação entre prosperidade económica e preservação ambiental, que têm vindo a ser reconhecidas internacionalmente com a inclusão em mais de 60 índices de sustentabilidade, entre os quais o Eurozone 120 e Europe 120, ambos da Euronext Vigeo-Eiris, ou os FTSE4Good Global e Europe Indexes.
Também no âmbito dos esforços de combate à desflorestação, no passado dia 9 de dezembro, o grupo juntou-se a um conjunto de cerca de 50 empresas, organizações não governamentais e associações internacionais que subscreveram uma carta enviada pela Tropical Forest Alliance em resposta a uma consulta pública lançada pela Comissão Europeia. Entre as ações propostas por este conjunto de entidades, nas quais o grupo é a única portuguesa, é sugerido o desenvolvimento de parcerias entre a União Europeia e os países produtores dos principais ingredientes associados à desflorestação (como o óleo de palma, soja, carne bovina e papel e madeira), a criação de incentivos à produção e compra sustentável destes ingredientes ou a definição de medidas para que os investimentos financeiros e novos financiamentos de projetos incorporem critérios de combate à desflorestação, promovendo a sustentabilidade destas atividades e das suas cadeias de abastecimento.