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Prejuízos da Metro acumulam devido à guerra na Ucrânia

Vendas em Portugal crescem mais de 50% no segundo trimestre

A Metro viu os seus prejuízos acumularem-se devido à invasão russa da Ucrânia. O prejuízo no seu primeiro semestre foi de 89 milhões de euros, o que compara com os 32 milhões de euros do homólogo de 2021.

O grupo está ativo tanto na Ucrânia como na Rússia e diz que assim continuará, mas está a sentir as consequências.

Na Ucrânia, o grupo teve, sobretudo, de lidar com os inventários e a enfrentar um “declínio operacional“, enquanto na Rússia o rublo caiu e há problemas de abastecimento, devido às sanções ocidentais. A Metro já reservou mais de 200 milhões de euros para custos relacionados com a guerra.

 

Acima dos níveis pré-Covid

Felizmente, a indústria hoteleira está novamente a crescer. Com efeito, o volume de negócios voltou a aumentar 21,6 %, para 13,8 mil milhões de euros. As vendas físicas aumentaram 13,7 %, as entregas cresceram 68,2 %. O online, representa 31 milhões de euros, mais 164 % do que no ano passado.

A forte inflação e o ressurgimento da indústria hoteleira na Europa Ocidental permitiram à Metro crescer as vendas na região em 47,6 %, superando os níveis pré-Covid, no segundo trimestre. O crescimento de dois dígitos foi observado em todos os países da Europa Ocidental, com França, Itália e Portugal a superarem a marca de mais de 50 %.

 

Expectativa

Para o resto do ano, a Metro espera agora um crescimento das vendas de 9 % a 15 % e um ligeiro aumento dos lucros operacionais, pelo menos, se a situação da guerra não se agravar ainda mais.

Na Rússia, o grupo receia principalmente as consequências das sanções: no segundo semestre, a disponibilidade de produtos tornar-se-á um problema crescente.

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