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Mercado online da alimentação deverá ultrapassar a marca do bilião de dólares em 2026

Foto Shutterstock

A dimensão do mercado alimentar online deverá ultrapassar o bilião de dólares em 2026, segundo estima a Global Market Insights.

Os avanços na infraestrutura de Internet, juntamente com a penetração da conectividade de rede nas economias emergentes e a pandemia de Covid-19 provocaram uma mudança no comportamento de compra. Os consumidores com rendimentos mais elevados e os Millennials aumentaram significativamente as compras online, o que teve um impacto positivo na indústria alimentar. A consultora assinala, portanto, que, “para capitalizar este comportamento rapidamente, as empresas estão a ampliar o seu alcance em vários países para processar uma grande quantidade de encomendas diárias”.

De igual modo, o surgimento de novos métodos de pagamento está a impulsionar a procura. Em 2019, a quantidade de utilizadores Apple Pay chegou aos 30 milhões nos Estados Unidos da América, o que representa cerca de 48% de todos os utilizadores de pagamentos móveis. Com a crescente popularidade dos pagamentos sem contacto entre os consumidores, os líderes de mercado estão a apostar na disponibilização de uma ampla gama de opções de pagamento.

 

Efeito Covid

A tudo isto se soma a pandemia em curso, que também influenciou positivamente o mercado alimentar online, devido ao encerramento das lojas físicas em vários países. A crise sanitária provocou um aumento do número de consumidores que compram alimentos através da Internet para limitar a interação social e prevenir a propagação do vírus.

A Global Market Insights prevê que a frequência cada vez maior de encomendas de alimentos nos canais online amplie o crescimento do mercado. De acordo com a consultora, o segmento das carnes e mariscos deverá expandir em torno dos 35%, nos próximos anos. A procura continua a crescer, com a produção global de carne a estimar-se em 465 milhões de toneladas, em 2050.

Por outro lado, a busca de uma maior economia de custos e a conveniência impulsionará a adoção dos serviços de entrega ao domicílio.

Delfim Santos, vice-presidente de New Business Development, e Nuno Santos, vice-presidente de Marketing & Strategy da Daymon

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