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Lavradores de Feitoria apresenta novas colheitas de Meruge e Quinta da Costa das Aguaneiras

Lavradores de Feitoria

Do Douro, a Lavradores de Feitoria anunciou recentemente a chegada de um novo membro à gama de vinhos terroir: o Vinha do Sobreiro. Um tinto acabado de estrear no mercado, mas com génese na vindima de 2016, e que se junta às novas edições dos vinhos Meruge branco, Meruge tinto e Quinta da Costa das Aguaneiras tinto, que chegam agora às colheitas de 2020, 2019 e 2018, respetivamente.

Se o nome da última referência é evidente, relacionando-se com a quinta de onde são oriundas as uvas que lhe dão origem, os dois primeiros fazem jus à meruge, uma planta silvestre, por um lado, e um conceito de vinhos que interpretam a vinha, para melhor a expressar no copo.

 

Meruge branco 2020

Um branco que homenageia a casta Viosinho no seu terroir de eleição: vinhas de altitude, na sub-região do Cima Corgo. Uvas de parcelas situadas em Celeirós e Mateus – distintas na idade e exposição, mas ambas plantadas em zonas altas e frescas –, com uma acidez e uma mineralidade bastante vincadas, contrabalançadas pela fermentação e pelo estágio em barricas de carvalho português cru, durante seis meses.

Um 100% Viosinho do Douro com elevado potencial de guarda.” De cor palha citrino, no nariz, o Meruge branco 2020 define-se com uma mão cheia de descritores: muito fresco, aromático, elegante, rico e complexo. Com uma madeira muito bem integrada, apresenta aromas de fruta fresca, como pera e marmelo, e ligeiras nuances de ananás. À medida que abre no copo, libertam-se aromas a especiarias e a frutos secos, que o tornam muito rico e bastante interessante. Na boca, acompanha nos descritores fresco e aromático. Apresenta um excelente equilíbrio entre estrutura e acidez, suportada por uma fruta branca muito fresca, com alguns frutos secos e ligeiro abaunilhado, resultado do estágio em barricas. É expressivo e harmonioso. Com um final longo e persistente, tem uma frescura que faz prometer longevidade”, descreve o produtor.

 

Meruge tinto 2019

Um tinto bem diferente do que é o típico Douro, que nasce de duas parcelas plantadas em altitude e viradas a norte, privilegiando a acidez, uma em Celeirós e outra em São João da Pesqueira, na sub-região do Cima Corgo.

Uma homenagem à Tinta Roriz, jovem e fresca, amaciada por um dueto de Tourigas Nacional e Franca de uma vinha velha. Vinificado em lagar, com curta maceração e pouca extração, fermentação e estágio em barricas de carvalho francês novas, durante um ano, a Lavradores de Feitoria criou, em 2003, um vinho que marca pela diferença e potencial de envelhecimento.

“O Meruge tinto 2019 tem uma cor viva, pouco profunda e com nuances avermelhadas. Passando para o olfato, é muito rico e elegante, predominando o seu carácter frutado, com aromas a fruta fresca do tipo cereja, amora e algum cassis, bem suportados por especiarias, como café e baunilha, o que lhe confere complexidade e ‘finesse’. Na boca, é um tinto muito fresco, com presença de frutos vermelhos, uma acidez equilibrada, taninos suaves e aveludados, o que o torna muito elegante, com um final longo e persistente. Muito equilibrado, promete longevidade”, descreve o produtor.

 

Quinta da Costa das Aguaneiras tinto 2018

De uma terra quente, situada entre os 200 e 250 metros de altitude em Gouvinhas, na margem direita do rio Douro, sub-região do Cima Corgo, e de uma vinha com exposição sul, nascem uvas plenas de concentração, assumidamente maduras, mas sem sobrematuração.

O Quinta da Costa das Aguaneiras é um vinho onde a Touriga Nacional é abraçada pela Tinta Roriz, pela Touriga Franca e por uma mistura de castas autóctones, plantadas em vinhas velhas. Com fermentação em lagares de granito e estágio em barricas de carvalho francês novas, durante um ano, é um vinho que homenageia os típicos tintos do Douro: encorpados, com fruta madura, complexidade, estrutura e capacidade de evolução.

Já com selo de qualidade da crítica mundial, traduzida em 90 pontos Robert Parker, o Quinta da Costa das Aguaneiras tinto 2018 apresenta uma cor vermelha viva, intensa e profunda. “No nariz, é bastante frutado, intenso e complexo. Salientam-se aromas de fruta vermelha madura – como amora, ameixa e ligeiro cassis – e notas de frutos secos e baunilha, provenientes do seu estágio em madeira. No paladar, a primeira sensação é de frescura, plena de fruta e equilíbrio. Com taninos suaves, apresenta uma boa acidez e uma excelente estrutura, que lhe proporcionam um bom final de boca fresco e longo. Promete longevidade”.

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