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Já só 43% dos portugueses diz gostar de automóveis

A relação que as pessoas têm com o automóvel tem sofrido alterações, de ano para ano. Em 2017, os resultados do Observador Cetelem Automóvel diziam que nove em cada 10 pessoas tinham uma boa ou muita boa imagem do automóvel. Em 2021, os resultados do estudo indicam que a imagem do automóvel está posta em causa.

Apenas um em cada duas pessoas afirma gostar de automóveis e apenas um quarto considera ser um verdadeiro amante do veículo. Destaque para a relação de causalidade entre a paixão pelo automóvel e o nível de rendimentos, isto é, são as famílias com maior poder de compra que tendem a exprimir maior paixão e entusiasmo pela beleza da mecânica, duas vezes mais do que as que têm rendimentos mais baixos (32% face a 19%).

No entanto, é uma relação que tende a permanecer duradoura. Na Europa, questionados sobre a importância do automóvel, 51% considera-o muito importante; no resto do mundo, o valor sobe para 56%. Já em Portugal, esta importância é ainda mais acentuada e o valor atinge os 73%.

Relativamente à ligação dos inquiridos com os seus bens (numa escala de um a 10), a média europeia dada aos carros é de 6,7, idêntica ao resto do mundo, e mantém o mesmo valor de 2017 (7,1) entre os portugueses. O automóvel é hoje, no entanto, um bem a que os consumidores dão menos importância quando comparado com o telemóvel (8), a casa (8,5) ou o computador portátil (7,1).

 

Redução de carros nas cidades é um desejo

Inquiridos sobre se desejam que a utilização do automóvel reduza nas cidades, os portugueses não têm dúvidas: oito em 10 consideram desejável essa redução, um número acima dos sete em 10 na Europa e dos seis em 10 no resto do mundo.

Apesar deste desejo, os portugueses mostram-se céticos quanto à sua redução. Apenas 28% considera que os carros na cidade estão em vias de diminuir, um número abaixo da média europeia (35%) e do resto do mundo (32%). Os inquiridos dos países com maior número de representantes ecologistas são os mais otimistas: em França, seis em 10 consideram que a sua utilização vai reduzir, cinco em 10 na Bélgica e quatro em 10 na Alemanha.

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