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Insolvências mantêm trajetória decrescente com descida de 5,7% face a 2022

insolvências

As insolvências, em janeiro, tiveram uma descida de 5,7% face ao período homólogo de 2022, com menos 22 empresas insolventes. Contudo, face ao mesmo período do ano passado, as declarações de insolvência requeridas por terceiros cresceram 26% (mais 16 empresas), enquanto as declarações de insolvência apresentadas pelas próprias empresas tiveram uma subida de 10% (mais sete empresas).

Até final de janeiro último, foram declaradas insolventes 211 empresas, valor que traduz uma diminuição no número de processos encerrados (menos 46 face a 2022).

Lisboa e Porto foram os distritos com maior número de insolvências: 91 e 72, respetivamente. Face a 2022, houve uma redução de 13% em Lisboa e de 14% no Porto.

Outros distritos com descidas face a 2022 foram Beja (-100%), Bragança (-100%), Guarda (-100%), Vila Real (-8%), Castelo Branco (-82%), Santarém (-50%), Horta (-50%), Madeira (-23%) e Setúbal (-16%). Os distritos que registaram aumentos são Portalegre (200%), Viana do Castelo (250%), Faro (157%), Évora (133%), Viseu (43%), Aveiro (22%), Braga (18%) e Leiria (18%).

Por atividades, os aumentos mais significativos nas insolvências registaram-se no sector dos transportes (39%), no comércio a retalho (17%) e nos outros serviços (8,6%). Com decréscimos evidenciaram-se os sectores das telecomunicações (-100%), do comércio de veículos (-46%), da eletricidade, gás, água (-33%), da agricultura, caça e pesca (-29%), do comércio por grosso (-23%), da hotelaria e restauração (-16%) e da indústria transformadora (-15%). A construção e obras públicas foi o único sector de atividade com variação nula face a 2022 (63 insolvências em ambos os períodos).

 

Face a 2022, as constituições aumentam 2,8%

As constituições, por sua vez, evoluíram de 4.701 em janeiro de 2022 para 4.834 em janeiro de 2023, mais 133 empresas em termos homólogos (2,8%). Este é o valor mais elevado dos últimos dois anos.

O número de constituições mais significativo verificou-se em Lisboa, com 1.602 empresas (mais 3% que em 2022), e no Porto, com 783 empresas (-1% que em 2022).

Os distritos que apresentaram subidas nas constituições foram Ponta Delgada (31%), Beja (28%), Faro (17%), Santarém (16%), Setúbal (14%), Aveiro (11%), Madeira (10%), Évora (9,8%), Coimbra (5,8%) e Leiria (2,9%). Com variação negativa destacaram-se Horta (-75%), Angra do Heroísmo (-50%), Bragança (-38%), Vila Real (-29%), Castelo Branco (-14%), Viseu (-10%), Braga (-7%) e Portalegre (-3%).

Em janeiro de 2023, os sectores que apresentaram uma variação positiva na constituição de novas empresas foram transportes (111,9%) eletricidade, gás, água (46,7%), comércio de veículos (19,7%) e hotelaria e restauração (14,7%).

Com variação negativa face a 2022 destacaram-se a indústria extrativa (-50%), telecomunicações (-42%), indústria transformadora (-23%), agricultura, caça e pesca (-22%), comércio a retalho (-12%), construção e obras públicas (-5%), outros serviços (-3,7%) e comércio por grosso (-0,9%).

Por Bárbara Sousa

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