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Insolvências globais continuam a ajustar-se aos níveis pré-pandemia

Em Portugal, espera-se um aumento de 22%

Foto Shutterstock

De acordo com o mais recente “Insolvency Forecast” divulgado pela Crédito y Caución, que analisa a evolução das insolvências em 29 mercados, os níveis médios superaram os níveis pré-pandemia, no segundo trimestre. No entanto, a dispersão desta circunstância é grande entre os diferentes mercados do mundo. Alguns países apresentam níveis muito acima de 2019, enquanto outros ainda estão em processo de ajustamento.

Atualmente, 17 dos 29 mercados analisados ajustaram ou estão a ultrapassar os seus registos históricos de insolvência. Há seis meses, este era apenas o caso de 12 mercados.

 

Ajustamento

O processo de ajustamento iniciou-se em 2022 e continua a um ritmo acelerado em 2023, devido à eliminação progressiva das medidas de estímulo, ao fim das suspensões temporárias da legislação em matéria de insolvências, à falência de “empresas zombie” e ao aperto do crédito financeiro. Após um aumento de 9% no ano passado, a Crédito y Caución espera que o incremento das insolvências globais atinja os 34% em 2023.

A nível regional, espera-se um forte crescimento na América do Norte (49%) e na região da Ásia-Pacífico (37%). Esta taxa será menor na Europa (18%), uma vez que o processo de normalização pré-pandemia está mais avançado em comparação com outras regiões.

Por mercados, a seguradora de crédito espera os maiores aumentos em Hong Kong (68%), Países Baixos (52%), Estados Unidos da América (51%), Coreia do Sul (45%) e Itália (45%), mercados ainda abaixo da normalidade pré-pandemia. Espanha, que já ultrapassou os níveis de 2019, está juntamente com a Áustria, Bélgica, Dinamarca, Reino Unido ou Suíça entre os países onde se espera que os níveis de insolvência permaneçam estabilizados. Em Portugal, espera-se um aumento de 22%.

 

2024

Para 2024, a Crédito y Caución espera que as insolvências globais avancem mais 19% face a 2023. A América do Norte continuará a ser a região de crescimento mais rápido (33%), enquanto o desenvolvimento será mais plano nas outras regiões.

A seguradora de crédito coloca o final do próximo ano no horizonte temporal em que se espera que as insolvências tenham regressado na maioria dos mercados aos níveis pré-pandemia. Por mercados, os aumentos mais pronunciados ocorrerão em Singapura (49%), Polónia (43%), Itália (42%), Países Baixos (39%) e Estados Unidos da América (35%).

 

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