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Insolvências com aumento superior a 35% em janeiro

Em janeiro, as insolvências aumentaram 35,1% face ao período homólogo de 2019, com um total de 566 processos.

As declarações de insolvências requeridas aumentaram 20,7%, atingindo um total de 111 pedidos, enquanto as apresentações à insolvência pelas próprias empresas cresceram 18%, totalizando 118 apresentações. Foi declarada a insolvência de 331 empresas (+47,8%) e o período em análise registou a formalização de seis planos de insolvência, mais três que no ano passado.

O Porto, com 140 insolvências, foi o distrito com o maior número de processos, valor que traduz um crescimento de 28,4% face a 2019. Lisboa, com 121 insolvências, ocupou a segunda posição em valores absolutos e registou um incremento de 44%. Braga teve um acréscimo de 25,5% face a 2019 e totalizou 59 insolvências. Aveiro, com 49 insolvências e uma subida de 58,1%, Faro, com 31 insolvências e um aumento de 72,2%, e Setúbal, com um total de 28 insolvências, fecham o grupo dos seis principais distritos em total de insolvências.

Contudo, em percentagem, os maiores aumentos em janeiro registaram-se em Viseu (+250% com uma evolução de quatro insolvências, em 2019, para 14, em 2020), Ponta Delgada (evolui de duas para seis), Portalegre (aumento de 150%, que traduz uma evolução de duas para cinco insolvências) e Castelo Branco que aumentou de seis para 13 insolvências (+116,7%).

Valores inferiores a 2019 registaram-se apenas em três distritos: Horta (-100%), Guarda (-40%) e Coimbra (-36,8%). Cinco distritos mantiveram resultados idênticos a 2019: Setúbal (28), Madeira (13), Beja e Évora (três cada) e Vila Real (uma insolvência).
Outros Serviços e Indústria Transformadora foram os sectores com o maior número de insolvências, 119 e 118, respetivamente, que traduzem aumentos de 30,8% e 19,2% face ao período homólogo de 2019. Os maiores aumentos comparativos registaram-se, contudo, nos sectores da Agricultura, Caça e Pesca (+160%), Comércio por Grosso (+82,5%) e Hotelaria e Restauração (+48,5%). Apenas o sector de Comércio de Veículos assinalou uma diminuição de 6,3% face a 2019. As atividades de Telecomunicações e Indústria Extrativa não apresentaram variação.

 

Constituições caem 23,2%

As constituições de empresas tiveram uma diminuição de 23,2% em janeiro face ao mesmo período do ano passado. No primeiro mês do ano, foram criadas 5.120 novas empresas, menos 1.548 que em 2019.

O número mais significativo de constituições registou-se em Lisboa, com 1.743 novas empresas (-15,6%), e no Porto, com 880 empresas (-27,7%). Neste primeiro mês, 91% dos distritos apresentaram valores inferiores ao período homólogo de 2019, com as maiores reduções a verificarem-se em Évora (-48,4%), Leiria (-45,2%) e Aveiro (43,8%). Apenas Angra do Heroísmo terminou o mês com uma variação positiva (+5,3%), evoluindo de 19 para 20 novas empresas. Horta decresceu de 11 para sete constituições (-36,4%) e Ponta Delgada manteve um total de 43 constituições em ambos os anos. Na Madeira, houve uma diminuição de 142 para 112 novas empresas constituídas (-21,1%).

Os sectores com variação positiva no período foram apenas dois: Transportes (+14,4%) e Eletricidade, Gás, Água (+14,3%). As variações negativas afetaram 83% dos distritos, com os valores mais significativos a registarem-se na Indústria Extrativa (-87,5%), Telecomunicações (-41,2%), Comércio por Grosso (-38,5%), Indústria Transformadora (-36,3%), Construção e Obras Públicas (-31,3%), Outros Serviços (-24,9%), Agricultura, Caça e Pesca (-18,8%), Comércio a Retalho (-18,4%) e Restauração e Hotelaria (-18%).

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