Jesper Brodin, o CEO da Ingka Holding, o conglomerado ao qual a IKEA pertence, defendeu em Davis, no Fórum Económico Mundial, que “o consumismo não é uma forma realista de viver”, pelo que o grupo se está a preparar para “um mundo onde se tentem comprar menos coisas”. Razão pela qual na IKEA, assim como nas restantes empresas do grupo, se quer fomentar uma linha de produtos duradouros e de qualidade.
Neste âmbito, a IKEA considera também o papel importante que poderá vir a ser desempenhado pela revenda, o que está a influenciar o modo como os seus produtos são pensados. Jesper Brodin deu como exemplo os colchões, que são agora desenhados para que sejam fáceis de desmontar e alargar a sua vida útil. “Pensamos neles como elementos que se podem mover, vender ou transmitir muitas vezes. Tudo, sem o risco de destruir os materiais de que são feitos”.
É também neste sentido que a IKEA ambiciona que, em 2030, todos os seus produtos sejam 100% renováveis e recicláveis. Um objetivo que se plasma na política de sustentabilidade da empresa, onde também figuram metas como a pretensão de, em 2025, todos os envios sejam feitos através de veículos elétricos.
2030