IKEA quer um mundo onde se comprem menos produtos

Jesper Brodin
Jesper Brodin

Jesper Brodin, o CEO da Ingka Holding, o conglomerado ao qual a IKEA pertence, defendeu em Davis, no Fórum Económico Mundial, que “o consumismo não é uma forma realista de viver”, pelo que o grupo se está a preparar para “um mundo onde se tentem comprar menos coisas”. Razão pela qual na IKEA, assim como nas restantes empresas do grupo, se quer fomentar uma linha de produtos duradouros e de qualidade.

Neste âmbito, a IKEA considera também o papel importante que poderá vir a ser desempenhado pela revenda, o que está a influenciar o modo como os seus produtos são pensados. Jesper Brodin deu como exemplo os colchões, que são agora desenhados para que sejam fáceis de desmontar e alargar a sua vida útil. “Pensamos neles como elementos que se podem mover, vender ou transmitir muitas vezes. Tudo, sem o risco de destruir os materiais de que são feitos”.

É também neste sentido que a IKEA ambiciona que, em 2030, todos os seus produtos sejam 100% renováveis e recicláveis. Um objetivo que se plasma na política de sustentabilidade da empresa, onde também figuram metas como a pretensão de, em 2025, todos os envios sejam feitos através de veículos elétricos.

 

2030

Nos últimos dias, uma das ideias que mais têm ecoado em Davos baseia-se na recuperação de um conjunto de tendências elaboradas, em 2016, pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e apresentadas nessa edição do Fórum Económico Mundial, de que, em 2030, as pessoas não possuirão nada, mas serão felizes.

 

Kenneth McGrath

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2021

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