Nos últimos anos, o comércio eletrónico tem vindo a crescer a níveis exponenciais e, com a chegada da pandemia, ainda mais. No ano passado, registou um aumento de 17% no volume de negócios, para 171,2 mil milhões de euros.
A Cross – Border Commerce Europe produziu um relatório que mostra o melhor comércio eletrónico transfronteiriço europeu. No documento, descreve as principais tendências atuais na União Europeia e enumera as 500 principais empresas. A Suécia é o país líder do sector na Europa, seguida pelo Reino Unido, França, Espanha e Países Baixos.
Em termos de empresas, a Ikea (Suécia) ocupa o primeiro lugar, seguida da H&M (Suécia), Lego (Dinamarca), Zalando (Alemanha), Lidl (Alemanha), About You (Alemanha), JYSK (Dinamarca), Zara (Espanha), Bauhaus (Alemanha) e, na última posição, Euronics (Países Baixos). De todos estes, pode-se ver que a presença do sector da moda ganhou importância.
Vendas diretas ao consumidor
Dos 171,2 mil milhões de euros gerados pelo comércio eletrónico transfronteiriço europeu, 100 mil milhões de euros foram gerados por vendas diretas ao consumidor. Espera-se que a moda, a joalharia e os produtos para bebés continuem a ser as categorias mais consumidas no comércio transfronteiriço europeu, sendo responsáveis por cerca de 41% das vendas.
“As principais empresas-mãe, como a Richemont, LVMM e Kering, estão a investir numa melhor abordagem direta ao consumidor para reduzir a sua dependência de grandes mercados“, diz o relatório, que avança também que os “players” puros e os marketplaces representam, agora, 47% dos 500 maiores.
