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Comércio agroalimentar da União Europeia abranda em julho

exportações União Europeia
Foto Shutterstock

Em julho, tanto as importações como as exportações abrandaram em comparação com junho. Esta situação não afetou a balança comercial agroalimentar da União Europeia, que permaneceu positiva em 6,2 mil milhões de euros.

Da mesma forma, o saldo comercial acumulado de janeiro a julho atingiu 38,6 mil milhões de euros, mais 7,3 mil milhões de euros do que no mesmo período do ano passado, de acordo com o último “Relatório Mensal sobre o Comércio Agroalimentar” publicado pela Comissão Europeia.

 

Exportações

Embora o valor mensal das exportações agroalimentares da União Europeia, em julho, tenha sido inferior ao nível de julho do ano passado, estas continuam a ser fortes. As exportações acumuladas de janeiro a julho deste ano atingiram 133,5 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 5% em relação ao mesmo período de 2022.

Este aumento deveu-se, principalmente, ao crescimento das exportações de preparações de cereais (1,5 mil milhões de euros, mais 12%) e de preparações de frutos e nozes (1,2 mil milhões de euros, mais 21%). Os volumes exportados de óleos vegetais, oleaginosas e proteaginosas e cereais também aumentaram 35%, 16% e 11%, respetivamente, em comparação com 2022.

Em termos de destinos, regista-se um aumento significativo das exportações para a Turquia, com um valor de 846 milhões de euros (+38%). As exportações para o Reino Unido continuam elevadas, com um aumento de 2,7 mil milhões de euros (+10%) entre janeiro e julho, em comparação com o mesmo período do ano passado. Os três principais destinos das exportações agroalimentares da União Europeia entre janeiro e julho deste ano foram o Reino Unido, os Estados Unidos e a China.

 

Importações

Tal como em junho, as importações agroalimentares da União Europeia continuaram a diminuir em julho, caindo para 11,8 mil milhões de euros, 11% menos do que no m|es anterior e 17% menos do que em julho de 2022.

Esta evolução do valor das importações é explicada por uma diminuição dos preços de importação desde o início de 2023, combinada com a redução dos volumes de importação em julho. O valor total das importações de janeiro a julho ascendeu a 94,9 mil milhões de euros, semelhante ao de 2022.

As importações de cereais aumentaram 29%, enquanto as importações de oleaginosas e proteaginosas diminuíram 11% e as de óleos vegetais reduziram 27%. Isto resultou numa redução do défice comercial de óleos vegetais, bem como de oleaginosas e proteaginosas.

As importações da Argentina diminuíram mil milhões de euros (-27%), em grande parte devido a uma redução das importações de farinha de soja, enquanto as importações do Brasil também diminuíram 892 milhões de euros (-8%), com uma grande diminuição da soja e do café. Os três principais países de origem das importações agroalimentares da União Europeia entre janeiro e julho foram o Brasil e o Reino Unido, seguidos da Ucrânia.

 

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