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Heineken multada em 25 milhões por posição dominante no mercado grego

A subsidiária grega da Heineken, a Athenian Brewey, foi multada em 25 milhões de euros por posição abusiva de mercado ao longo de um período de 15 anos, ao subjugar os operadores locais a acordos de exclusividade.

Na base da queixa judicial está uma investigação desenvolvida ao longo de 12 anos pela Hellenic Competition Commission (HCC) à ação desenvolvida pela Athenian Brewey que, eventualmente, violou a lei da concorrência grega e europeia. Em causa está uma “posição dominante”, ao limitar as possibilidades de crescimento dos concorrentes no decorrer de um período de 15 anos e ao impedi-los de poder competir no canal Horeca.

É ainda referido que, na base desta ação abusiva, está a obrigatoriedade de “stockar” as marcas do grupo Heineken, assim como a atribuição de “significativos incentivos económicos” aos grossistas, de modo a promover a exclusividade e a impedir a entrada de outras marcas concorrentes.

Entre as marcas do grupo Heineken figuram a Amstel, Fosters e Birra Moretti, que, recorde-se, já haviam sido alvo de uma multa de 31,5 milhões de euros pela HCC, da qual já assumiram ir recorrer.

A Athenian Brewey diz-se “injustiçada” com esta situação, negando “categoricamente este parecer da comissão”, do qual vai recorrer.

Paralelamente a este processo, a Macedonian Thrace Brewery (MTB) avançou com um processo paralelo à decisão da HCC, no qual reclama danos de 100 milhões de euros. Na base deste processo está a denúncia da posição anti concorrencial da Heineken, diz o CEO e fundador da MTB, Demetri Politopoulos. Fundada pelos irmãos Michael e Demetri Politopoulos, em Komotini, na Grécia, a MTB tem 6% de quota do mercado cervejeiro grego com a sua referência premium Vergina.

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