Black Friday
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França vai adiar a Black Friday

Na França, a Black Friday terá um atraso de uma semana: o ministro da Economia, Bruno Le Maire, pede o adiamento do evento de vendas. Os retalhistas concordam com a condição de que todas as lojas possam reabrir.

Este dia de vendas, que veio dos EUA, acontecerá mundialmente em 27 de novembro e governo francês está preocupado com a possibilidade de uma corrida às compras.

Após quatro semanas de bloqueio, as lojas na França podem reabrir no dia 28 de novembro. Se os descontos da Black Friday coincidirem com a reabertura de lojas, os legisladores temem multidões incontroláveis ​​e um aumento na taxa de infecção.

A maioria das federações comerciais e grandes retalhistas estão inclinados a concordar com a decisão, mas desejam ter certeza absoluta de que todas as lojas poderão reabrir. O ministro da Economia, Bruno Le Maire, confirma que estudará o adiamento da Black Friday por uma semana (até 4 de dezembro), desde que haja a reabertura das lojas garantida até então. Dessa forma, todos poderão participar e preparar.

Michel-Edouard Leclerc, presidente do grupo de hipermercados E.Leclerc, apoia a decisão, com a condição de que todas as lojas possam reabrir no dia 28 de novembro.

O concorrente Carrefour está preparado para fazer compromissos ainda maiores: para incentivar a reabertura de lojas menores, o CEO Alexandre Bompard diz que está disposto a suspender por completo as ações da Black Friday. O Carrefour tinha descontos planeados de 27 a 29 de novembro. Ambos, no entanto, são considerados retalhistas de alimentos essenciais e foram autorizados a permanecer abertos durante o bloqueio.

Amazon

No entanto, a proposta também tem os seus oponentes: Medef, a maior federação de empregadores da França, acredita que é tarde demais para mudar de rumo apenas oito dias antes do dia das vendas. Mas, até a Amazon concordou. “Decidimos adiar a data da Black Friday se isso permitir que as lojas físicas reabram antes de 1 de dezembro“, disse o alto executivo francês Frédéric Duval à TF1.

É de realçar que, para a Amazon, o bloqueio é uma “mina de ouro”. No início desta semana, a subsidiária francesa confirmou um crescimento entre 40 e 50% durante o atual período de fecho de lojas. Em entrevista a uma rádio, a empresa também destacou a importância de descontos promocionais como a Black Friday. “Os franceses precisam de fazer as suas compras de Natal e querem economizar. Esse período, final de novembro, é fundamental para poder oferecer isso“.

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