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Europeus reconhecem a necessidade de consumir de forma mais sustentável

Foto Shutterstock

Dois em cada três europeus (63%) querem adotar um estilo de vida mais sustentável e mais de metade (58%) coloca a reciclagem como prioridade, no que diz respeito à redução do impacto das alterações climáticas, indica um estudo da Pro Carton, a Associação Europeia de Fabricantes de Cartão realizado em cinco países (Reino Unido, França, Alemanha, Espanha e Itália).

Entre os maiores desafios identificados pelos consumidores, as alterações climáticas (63%) estão em segundo lugar, seguindo-se ao custo de vida (71%), e à frente da guerra (59%), da economia (55%) e da pobreza (52%). O estudo mostra que os europeus estão cada vez mais preocupados com o impacto ambiental das embalagens de plástico (55%), mas mais de três quartos (79%) admite que a crise do custo de vida, a guerra na Ucrânia e o rescaldo da pandemia estão a dificultar a adoção de um estilo de vida mais sustentável.

 

Combater as alterações climáticas

No combate às alterações climáticas, a reciclagem subiu em importância, passando da segunda posição registada no estudo da Pro Carton de 2019 para a primeira, em 2022. Segue-se de perto a plantação de mais árvores, que anteriormente ocupava o primeiro lugar, e a utilização de materiais mais naturais e renováveis, que se mantive em terceiro lugar.

58% dos europeus recicla há mais de 12 meses e 54% diz que o impacto ambiental das embalagens de um produto se tornou mais importante. Um em cada dois consumidores muda marcas ou produtos devido à embalagem utilizada.

Quando confrontados com a escolha de duas formas diferentes de embalagem, os consumidores preferem as de cartão. O índice de preferências por embalagens económica e ecologicamente equilibradas aumentou de 81%, em 2019, para 86%, no estudo de 2022.

Quase três quartos (72%) diz que pagaria mais pelo produto que quer se as suas embalagens tivessem menos impacto no ambiente. Um quarto disse que estaria disposto a pagar 5% a 10% mais e 8% foi mais longe, preparando-se para pagar 10% a 20% mais.

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