O EBIT do Grupo Deutsche Post DHL aumentou para 755 milhões de euros, tendo sido o terceiro trimestre mais forte da história da empresa.
A forte subida em relação ao ano anterior deve-se a um crescimento orgânico sustentado do lucro operacional em todas as divisões, para além da não repetição de efeitos pontuais significativos.
A receita do grupo diminuiu 3,9%, para 13,9 mil milhões de euros, entre julho e setembro. Além dos efeitos negativos do câmbio e da redução das taxas de combustível, devido à queda dos preços do petróleo, o declínio reflete uma mudança no reconhecimento da receita gerada por um contrato de cliente-chave da área de negócio Supply Chain, que entrou em vigor no quarto trimestre de 2015. Com efeito, a receita do grupo aumentou 2,4% ano após ano.
“A forte tendência de aumento do lucro operacional, em geral nas quatro divisões, revela que estabelecemos as prioridades certas na nossa Estratégia 2020. Estamos a assumir um papel cada vez mais ativo no desenvolvimento dinâmico do comércio eletrónico em todo o mundo e continuamos a investir neste segmento. Graças aos investimentos direcionados e às iniciativas estratégicas que implementámos em anos anteriores, estamos agora a desfrutar do sucesso. Estamos bem encaminhados para alcançar os objetivos ambiciosos que estabelecemos para 2016 e em diante”, afirma Frank Appel, CEO do Grupo Deutsche Post DHL.
Para o último trimestre, apesar de prever um crescimento moderado na economia mundial, o Grupo Deutsche Post DHL ainda espera atingir o seu objetivo de aumentar significativamente o EBIT para valores entre os 3,4 e 3,7 mil milhões de euros, com base no desempenho operacional nos primeiros nove meses, e reafirma a sua previsão de aumento médio do lucro operacional superior a 8% ao ano, durante o período de 2013 a 2020 (CAGR).
Os investimentos continuaram a ser o foco para o crescimento nas quatro áreas de negócio do Grupo Deutsche Post DHL, tendo-se registado um investimento de 498 milhões de euros no terceiro trimestre. Os investimentos passaram pela ampliação das infra-estruturas nacionais e internacionais de gestão de encomendas, pela produção do veículo elétrico StreetScooter, pela expansão dos hubs globais e regionais na divisão Express, assim como pela modernização e aumento da frota aérea.
A tendência sustentada de receita ascendente da divisão Express, registada ao longo de vários anos, manteve-se no terceiro trimestre. Simultaneamente registou-se uma melhoria significativa nos ganhos com base no crescimento orgânico. As receitas aumentaram 2,9% para 3,4 mil milhões de euros. Ajustados os efeitos cambiais negativos e sobretaxas mais baixas do combustível, o aumento foi de 5,3%. Este forte desempenho foi mais uma vez impulsionado por um crescimento sólido no negócio expresso internacional (TDI), no qual os volumes diários cresceram 6,8% no terceiro trimestre, em comparação com o período homólogo.
