Unilever
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Custo das matérias-primas preocupa a Unilever

Os custos crescentes das matérias-primas estão a preocupar a Unilever, que vê as suas margens a reduzir.

Na primeira metade de 2021, o grupo registou uma faturação de 25,8 mil milhões de euros, crescendo 0,3%, com o negócio de e-commerce a evoluir favoravelmente em 50%, para representar, atualmente, 11% das vendas. Contudo, o lucro líquido caiu 4,1%, para os 3,4 milhões de euros.

 

Queda da margem

A subida dos custos das matérias-primas, especialmente do crude e da soja, está a afetar as fabricantes de bens de grande consumo e a Unilever não é exceção. A sua margem operacional caiu de 19,8% para 18,8%. O CEO da empresa, Alan Jope, espera que a margem se mantenha estável, no que resta do ano, mas o diretor financeiro da Unilever, Graeme Pitkethly, já avançou que o grupo não terá outra alternativa que não seja a subida dos preços.

 

Crescimento das vendas

Alan Jope mostra-se seguro de que a Unilever irá conseguir um crescimento de vendas subjacente, em 2021, destacando a solidez do desempenho no primeiro semestre e assegurando que a empresa está a progredir em termos das decisões estratégicas, com a separação do negócio de chá substancialmente completa.

No primeiro semestre, a unidade de alimentação e bebidas foi a única a registar uma evolução positiva (4,4%), para os 10,2 mil milhões de euros. A beleza e cuidados pessoais contraíram 1,9%, para os 10,4 mil milhões de euros, e o cuidado do lar perdeu 2,7%, para os 5,2 mil milhões de euros.

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