A pandemia não trouxe só consequências negativas no dia-a-dia dos portugueses, em que os confinamentos despertaram um novo interesse: os cursos online. É o que revela o novo estudo da Fixando.
Dos inquiridos pela plataforma, 28% diz já ter realizado cursos desta modalidade, sendo que, destes, 79% submeteu-se, especificamente, a esta fórmula de ensino, em que tiveram maior vontade de se especializar ou desempenhar uma nova função devido ao tempo livre proporcionado pela quarentena.
O estudo revela ainda que 74% considera que as formações online são uma ferramenta imprescindível para se instruir sobre vários temas a curto prazo e 55% já pondera tirar uma outra formação nos próximos tempos.
O resultado do inquérito mostra que as áreas de ensino mais procuradas, atualmente, pelos utilizadores as de gestão (17%), artes visuais (12%), informática e softwares (11%) e humanidade e literaturas (9%). “Com a passagem de grande parte do comércio para o online, também os cursos de e-commerce e marketing digital poderão vir a ganhar muita força”, explica Alice Nunes, diretora de Novos Negócios da Fixando.
De entre as mais diversas ofertas, 33% conseguiu mesmo fazê-las de forma gratuita e os restantes gastaram cerca de 295 euros e, ainda que algumas renomadas plataformas internacionais disponibilizem promoções de cursos por 15 euros, 51% considera os preços muito pouco acessíveis.
Os participantes contam, ainda, que consideram estas formações extremamente úteis, com 95% a fazer um balanço positivo desta aprendizagem.