O panorama internacional, nomeadamente as crises socioeconómicas, como o impacto da crise dos refugiados, provocaram um aumento da procura de eletrodomésticos entre 0,2% e 1%, a nível europeu.
Dados da GfK Portugal, que sublinha que a esta variável acresce, ainda, pela positiva, o facto de se verificar uma melhoria no sentimento dos consumidores.
Em Portugal, os eletrodomésticos foram, em 2015, a área com maiores crescimentos, embora os pequenos domésticos tenham tido um segundo semestre negativo.
Em 2015, na Europa, o peso das vendas online de eletrodomésticos foi de 12%, sendo que se verificou um crescimento sólido em pequenos domésticos com vários produtos a contribuir significativamente e altamente impactados por inovações e “smart appliances”. A conectividade assume-se entre os eletrodomésticos que facilitam a vida dos consumidores e colmatam aspetos emocionais (conforto, saúde e beleza), nomeadamente as máquinas de lavar a roupa, os frigoríficos, as escovas elétricas, as balanças WC, os robots de cozinha, as máquinas de café e os aspiradores, e perspetiva-se que o crescimento se mantenha.
O desafio para o futuro consiste em criar “smart devices” úteis e melhor integrados na vida dos consumidores, por forma a melhorar a sua experiência de vida. Todas as transformações que se têm verificado no mercado também revelam preocupações de sustentabilidade dos lares e, por isso, as etiquetas de eficiência energética são uma história de sucesso devido ao seu poder diferenciador.