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Crescimento é um mix de online e offline

O sector retalhista viu, no ano passado, uma ligeira recuperação de 1,9% em valor. No entanto, Stéphane Roger, Global Shopper & Retail Director da Kantar Worldpanel, observa que isso se deve principalmente à inflação no Reino Unido, na América Latina e emÁfrica.

Stéphane Roger destaca a desconexão entre dois indicadores importantes. “Há uma clara desconexão entre o crescimento do Produto Interno Bruto e dos Fast Moving Consumer Goods”. Situação que, segundo observa, é improvável que mude nos próximos anos, já que o aumento da população mundial está a desacelerar, as pessoas estão a envelhecer e há uma frequência de compra menor. “Os compradores estão a adotar opções menos caras, como discounters, marcas próprias ou promoções”.

Quando questionado sobre onde se pode encontrar crescimento no retalho, o especialista fala claramente do e-commerce. Este canal cresceu 15% no ano passado e já representa 5,8% do total de gastos com bens de consumo. Em algumas categorias, como a beleza, é muito mais desenvolvido, chegando a 10%. “76% do crescimento dos bens de consumo vem de fora dos supermercados e hipermercados“.

Stéphane Roger acredita que o e-commerce irá evoluir ainda mais rapidamente. Como observa, nos últimos 12 meses, cerca de 30,19 mil milhões de euros foram feitos na aquisição da Whole Foods pela Amazon, no lançamento dos supermercados  Hema Fresh da Alibaba e na compra da Flipkart pela Walmart. “O crescimento virá da fusão das experiências online e offline“.

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