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Nespresso apresenta nova gama Master Origin

A Nespresso apresentou a sua mais recente gama Master Origin, que conta com cinco novos cafés: Etiópia, Colômbia, Indonésia, Nicarágua e Índia.

A empresa do Grupo Nestlé trabalhou em parceria com os produtores locais para aperfeiçoar cinco técnicas produção específicas, usadas em cada uma das regiões, com o objetivo de trazer novos cafés.

Na Etiópia, os produtores de café aperfeiçoaram, ao longo dos anos, a antiga técnica de secagem natural. Depois de apanhadas diretamente dos cafeeiros, as cerejas de café são colocadas ao sol em camas, para secarem. Os grãos, ainda no interior da cereja, vão lentamente secando sob o sol quente e, desta forma, absorvem os açúcares do fruto, que lhes confere doçura e aromas típicos a flor de laranjeira.

Ao contrário do habitual, na Colômbia, o tempo de colheita é levado ao limite e a cereja de café fica a amadurecer nos cafeeiros, para lá daquele que seria o estado ideal de maturação. Todos os dias, as cerejas são avaliadas individualmente e só são colhidas quando estiverem sobremaduras, perfeitamente prontas para uma verdadeira colheita tardia, que dará origem a um café vibrante, com notas a frutos vermelhos.

Em Sumatra, na Indonésia, os pequenos produtores usam uma técnica tradicional e exclusiva desta origem: o descasque feito com o grão ainda húmido. A constante e elevada humidade em Sumatra levou os produtores de café a descascar o grão – retirar o pergaminho (a película protetora do grão) – após uma primeira e curta secagem (quando o grão atinge cerca de 40% de humidade). Depois deste descasque, que normalmente é feito com o grão totalmente seco, os grãos de café voltam a secar ao sol, mas agora duas a três vezes mais rápido, criando, no final, um café de textura rica e aveludada e um sabor com notas a tabaco e madeiras tropicais.

Nos vales das terras altas da Nicarágua, os grãos de café de Arábica são secos ainda com a maior parte da polpa da cereja agarrada. É um dos processos mais difíceis, já que exige uma cuidadosa monitorização dos grãos e que pode demorar até 30 dias para secar totalmente o café. Este método, chamado Black Honey, permite que o grão absorva os açúcares naturais existentes na polpa da cereja, resultando num café muito equilibrado e com uma elevada doçura.

Na Índia, são recriadas as antigas viagens que o café fazia quando era transportado para a Europa, em veleiros de madeira, no século XVIII, onde absorvia um grande nível de humidade marítima, que lhe conferia um perfil muito diferente. Os produtores da costa sudoeste da Índia aproveitam os fortes ventos das monções de verão, que atingem a região do Malabar durante vários meses, para recriar estas condições. Os grãos de café estão expostos às monções em armazéns costeiros, com aberturas laterais, provocando uma alteração natural no grão, que lhe confere um perfil aromático muito diferenciador, com um corpo e carácter intensos e notas a madeira e especiarias.

Karsten Ranitzsch, Head of Coffee da Nespresso, explica que “as técnicas de produção têm um papel extremamente importante no perfil aromático de cada café e, com a gama Master Origin, procurámos tirar partido dos métodos tradicionais com os métodos modernos e produzimos cinco cafés distintos e originais. Juntamente com os produtores locais, assumimos riscos e desafiámo-nos, algo que só foi possível devido à confiança e ao apoio mútuo, construído pelo programa Nespresso AAA para a Qualidade Sustentável”.

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