“Num ano de perturbações e transições sem precedentes, as nossas equipas estiveram à altura da ocasião, adaptando-se rapidamente e sem perder de vista a necessidade de continuar a investir no futuro“.
É assim que 2020 é definido pelo CEO da Heineken e presidente do conselho de administração, Dolf van den Brink, que reconhece que o impacto da pandemia nos negócios foi ampliado pela exposição comercial e geográfica da empresa.
Especificamente, o grupo fechou o ano com um lucro líquido de 19.724 milhões de euros, 17,4% menos, embora, em dados orgânicos, a queda tenha sido de 11,9%. Em termos de volume de cerveja, a empresa vendeu um total de 221,6 milhões de hectolitros em 2020 (-8,9%).
Adicionalmente, a Heineken registou perdas de 204 milhões de euros, face ao resultado líquido de 2.166 milhões de euros registado em 2019, após assumir um impacto adverso de 1.358 milhões devido a elementos excecionais e amortizações.
Crise pandémica
O grupo destaca a sua sólida posição financeira durante a crise pandémica, com uma presença global diversificada, grandes marcas, relacionamento saudável com os seus consumidores e clientes, e equipas altamente profissionais e comprometidas.
Não obstante, a crise pandémica fez mossa na empresa que, de modo a minimizar os impactos, vai eliminar cerca de oito mil postos de trabalho, cerca de 9% da sua força de trabalho. A decisão vai permitir à cervejeira poupar dois mil milhões de euros, até 2023.
