De acordo com os resultados preliminares da Heineken, em termos orgânicos, as vendas líquidas do primeiro semestre caíram 16,4%, devido às quedas nos volumes (-13,4%) e das receitas líquidas por hectolitro (-3,6%).
O impacto da Covid-19 intensificou.se no segundo trimestre. Após terem atingido o mínimo, em abril, os volumes começaram a recuperar gradualmente em junho, à medida que se iam levantando, um pouco por todo o mundo, as medidas de confinamento e os clientes repunham os stocks entretanto gastos.
América, África, Médio Oriente e Europa de Leste foram as regiões mais afetadas em termos de volume de cerveja. “A marca Heineken teve um bom desempenho, em termos relativos, com uma diminuição global de 2,5%, mas um crescimento de dois dígitos em 14 mercados, incluindo o Brasil, a China, o Reino Unido, a Polónia, a Alemanha, a Costa do Marfim e a Coreia do Sul”, indica a cervejeira. A Heineken 0.0 evoluiu a dois dígitos, com subidas em todas as regiões, particularmente nos Estados Unidos e no México.
Em contrapartida, o benefício operacional desceu, em termos orgânicos, 52.5%, enquanto que o lucro líquido caiu 75,8%.
Confiança na gestão da crise
Apesar dos desafios de curto prazo, a Heineken continua a confiar na sua capacidade para gerir a crise. “A Heineken entrou na crise com grandes marcas e uma força laboral dedicada e talentosa, temos um sólido balanço, assim como linhas de crédito não utilizadas”.