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Consumidores portugueses mais otimistas mas ainda na cauda da Europa

A classificação dada pelos portugueses à situação geral do país melhorou pelo terceiro ano consecutivo, tendo passado de 3,2 para 3,5 (numa escala de zero a 10). No entanto, os portugueses continuam a ser os mais duros na avaliação que fazem à situação do seu país.

O novo Observador Cetelem do Consumo revela, ainda, que a perceção da situação pessoal também evoluiu de forma favorável, tendo passado de 4,6 para 4,7. Também a nível pessoal, os portugueses continuam entre os mais pessimistas, sendo apenas ultrapassados pelos húngaros (4,3). Numa perspetiva geral, a classificação atribuída pelos europeus à sua situação pessoal (5,6) é a melhor desde a crise económica. “Os portugueses continuam a estar entre os menos confiantes da Europa, mas com uma melhoria do moral nos últimos três anos, o que é um sinal positivo. Noutros países, como por exemplo a Alemanha, a tendência é inversa. Ou seja, progressivamente, os países que se encontravam na cauda da Europa poderão aproximar-se da média europeia”, declara Diogo Lopes Pereira, diretor de marketing do Cetelem.

Após anos difíceis, a Europa parece ganhar um novo alento, o que se reflete no moral dos consumidores. Com uma nota média de 4,7 (mais 0,1 do que em 2015), a perceção dos europeus em relação à situação geral do seu país melhorou, ainda que apenas ligeiramente. Dos 13 países analisados, oito seguem esta tendência, com exceção da Alemanha, Bélgica, Reino Unido e Roménia. “Apesar dos sinais de recuperação económica, alguns países continuam a atravessar dificuldades e os consumidores têm plena consciência disso. Não é por isso de estranhar que a nota de avaliação geral do país é mais baixa onde a taxa de desemprego é mais elevada, como é o caso da Espanha e de Portugal”, explica Diogo Lopes Pereira.

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