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Consumidores aproveitam tecnologia para se reinventarem

Os consumidores de hoje aproveitam a tecnologia para se reinventarem, no seu modo de vida e na comunidade onde estão inseridos, verificando-se uma alteração no seu sistema de valores: maior conetividade, liberdade, aceleração e intimidade.

Segundo a GfK, os consumidores apresentam uma nova forma de pensar sobre os seus hábitos de consumo. Estão num período transacional e a crise influenciou e continua a influenciar as suas atitudes e comportamentos. Têm cada vez mais a necessidade de estar conectados e integrados com a tecnologia. Nos mercados emergentes, a tecnologia móvel cresce rapidamente (22% nos mercados emergentes APAC e 18% no Médio Oriente e África).

De acordo com a GfK, destacam-se três blocos de construção da vida do consumidor: liberdade de ação/pensamento, que se manifesta sobretudo na conveniência, simplicidade e controlo que os equipamentos proporcionam; aceleração da evolução do estatuto social do consumidor que mais fácil e rapidamente consegue encontrar “a sua tribo” sobretudo através das redes sociais; e intimidade, com agregados familiares cada vez com menos elementos. As tecnologias apresentam-se como uma das formas de colmatar este problema.

Com o crescimento dos smartphones, os consumidores passaram a ter acesso a preços mais competitivos. A procura pelo melhor preço lidera as pesquisas realizadas na Internet (72%), o que resulta do elevado número de retalhistas que comercializam produtos com características semelhantes e faz com que os consumidores queiram e necessitem de estar sempre informados, por forma a tomarem decisões informadas.

Mas os consumidores também têm expectativas quanto à tecnologia. Pretendem proteção da sua informação (48 %), estar sempre ligados (44%) e tecnologia que seja fácil de utilizar (31%). 54% dos tem “paciência” para produtos tecnológicos complicados O consumidor conectável necessita de ecrãs maiores, tendo aumentado 38% (face a 2014) o número de smartphones vendidos com ecrãs maiores ou iguais a cinco polegadas.

Existem, atualmente, em todo o mundo perto de três mil milhões de utilizadores de Internet. Em Portugal, o uso da Internet triplicou nos últimos 14 anos. 90% da população tem telemóvel e mais de 40% são smartphones. O conceito Mobile é o driver para a mudança, com o “boom” dos tablets e o contínuo crescimento dos smartphones a tornarem o acesso à Internet “mainstream”.

Estima-se que em todo o mundo sejam vendidos 1.400 milhões de unidades de smartphones em 2016. A utilização que os consumidores passaram a dar aos smartphones quando estão em loja reflete-se sobretudo ao nível da comparação de preços (40%), contacto a amigos/familiares para pedir conselhos (40%) e fotografar os produtos (36%).

Em 2018, a GfK estima que quase 52% da população terá um smartwatch e que até 2017 se verifique uma canibalização dos tablets pelos phablets.

No que respeita à Smart Home, nove em cada 10 consumidores sente-se familiarizado com a expressão, revelando 58% interesse em comprar um produto nos próximos dois anos. Mas apenas 14% afirmam a verdadeira intenção de comprar. Esta divergência de valores reflete alguns receios por parte dos consumidores, tais como o custo de aquisição (33%), preocupação com os dados (24%), desconhecimento dos produtos (23%) e preocupação relativa à sincronização dos vários equipamentos (19%).

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