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Conforto e tempo são as principais vantagens na compra de alimentos pela Internet

Conforto e tempo são as duas principais vantagens que os espanhóis observaram na compra de alimento através do canal digital. Outros componentes da oferta, como a exclusividade de um produto, os preços ou a gravação de ticket para facilitar o processo de repetição não têm peso significativo na decisão de compra.

Assim o diz o estudo FoodISDIgital, realizado pela Ipsos para o Instituto Superior para o Desenvolvimento da Internet (ISDI), mostrando uma grande naturalidade na convivência e interação de canais online e offline.

A maioria dos e-shoppers de alimentos são mulheres e o ticket médio sobe para 81,8 euros, embora a frequência seja reduzida em comparação com a reserva em restaurantes e a entrega de comida, por se tratar de compras relevantes: 75% compram pelo menos uma vez por mês, 25% a cada duas semanas e 14% a cada semana.

Apesar de dominarem os embalados (88% dos consumidores os pedem), bebidas (82%) e leite (64%), os produtos perecíveis, como frutas e legumes e carne e peixe, não estão tão distantes na lista de compras habituais, com percentagens de 44% e 37%, respetivamente.

O estudo observa que a compra é feita, na maioria, nos próprios sites dos supermercados e hipermercados (77%), mas salienta que os homens escolhem sites como a Amazon ou Glovo, enquanto os “heavy users” gerem a sua lista de compras de maneira mais diversificada entre “e-commerce” de charcutaria, portais como Tu Despensa, lojas ecológicas e, até mesmo, a aquisição de kits adaptados para preparar certos pratos.

Nas orientações que regem o momento da compra ganha o computador (dispositivo escolhido em 70% das transações) e a compra feita desde casa (94% dos casos). Os “heavy users” são aqueles que excedem a média de compras por dispositivo móvel (29% versus 22% em média). Usar aplicações para essas operações já é bem-sucedido para um terço dos consumidores.

Em relação aos detalhes da transação, o canal online tem 38% das compras de alimentos. O método de pagamento da maioria é o cartão de crédito ou cartão de débito (87%), embora o uso de sistemas como o Paypal (47%) leve à conclusão de que os consumidores estão mais adeptos deste tipo de soluções.

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