A multinacional anglo-holandesa Unilever delineou uma nova estratégia de negócio que passa pelo reforço da redução de custos e a venda de marcas.
O mesmo foi reconhecido em comunicado por Paul Polman, CEO da empresa alimentar e de produtos de grande consumo. “O ritmo mais acelerado das mudanças que observamos nos mercados e a concorrência obrigam-nos continuamente a elevar a fasquia”, comenta a propósito da intenção da empresa em acelerar o seu programa estratégico.
Após ter recusado a oferta de compra, no valor de 133.645 milhões de euros, por parte da Kraft Heinz, a Unilever aumentou o seu objetivo de poupança de custos para os seis mil milhões de euros, face aos quatro mil milhões previstos inicialmente.
Neste âmbito, a Unilever cifra em 3.500 milhões de euros os custos das suas iniciativas de reestruturação entre 2017 e 2019. “Estamos a aumentar o nosso objetivo de poupança acumulada, que se alcançará nos próximos três anos mediante a maior eficiência do investimento na marca e em marketing”.
Além disso, a empresa reconhece que vai rever a sua estrutura legal, com dupla sede no Reino Unido e na Holanda, para uma maior simplificação e flexibilidade financeira, e analisar alternativas estratégicas para o negócio de margarinas, onde se inclui a marca Flora, que será vendido ou separado dos restantes.
