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Confiança dos portugueses atinge o valor mais alto de sempre

O índice de confiança dos consumidores portugueses subiu oito pontos face ao período homólogo, atingindo 74 pontos, o valor mais alto desde sempre em Portugal. Estes são os dados do relatório internacional Nielsen “Estudo Global de Confiança dos Consumidores” referente ao quart0 trimestre de 2016.

O nível de confiança nacional ultrapassou o registado em países como a Finlândia (68), a França (66), a Rússia (63), a Itália (58) e a Grécia (53). A União Europeia registou 81 pontos e a média global alcançou os 101 pontos.

As perceções dos consumidores portugueses têm vindo a melhorar significativamente: 36% (mais 10 pontos percentuais face ao período homólogo) não consideram que o seu país está em recessão económica e 17% (mais seis pontos percentuais face ao período homólogo) acreditam numa recuperação económica durante os próximos 12 meses.

Para além disso, 23% dos portugueses mostram boas perspetivas no que se refere à sua situação profissional para os próximos 12 meses (com uma melhoria de oito pontos percentuais face ao período homólogo) e 36% estão confiantes em relação à sua situação financeira (mais sete pontos percentuais face a 2015).

Neste final de 2016, os portugueses mostraram-se especialmente otimistas e, por isso mesmo, mais disponíveis para o consumo: 25% consideram que os próximos 12 meses serão uma boa altura para comprar aquilo que querem ou de que necessitam (mais cinco pontos percentuais face ao período homólogo).

A percentagem de inquiridos que revelam que não lhes sobra dinheiro após as despesas essenciais é cada vez menor (21% em 2016 face a 38% em 2013). Deste dinheiro excedente, 47% dos portugueses aproveitam para fazer algumas poupanças (um valor muito acima da média europeia – 36%) e 11% admitem investir num fundo de reforma.

Para além das poupanças, os portugueses mostram ainda maior disponibilidade para atividades de lazer: 25% utilizam o dinheiro excedente em entretenimento fora de casa (um valor cada vez mais próximo ao da média europeia) e 19% aproveitam para fazer férias.

Comparativamente ao ano anterior, as questões de foro pessoal ganham agora maior relevância para os consumidores portugueses face às preocupações de ordem macroeconómica relativas à situação do país. “Há um ano, a situação política nacional era mais instável e a incerteza tomava conta das principais preocupações do consumidor português. Agora mais confiantes, os portugueses passam a preocupar-se especialmente com questões mais pessoais, nomeadamente o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, a saúde e a família. Já os europeus continuam a mostrar como principais preocupações o terrorismo, a economia e a segurança profissional. Esta visível melhoria de confiança dos consumidores portugueses, habitualmente pessimistas, poderá ser uma boa notícia para o consumo nacional”, refere Ana Paula Barbosa, Retailer Services Director na Nielsen.

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