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Comércio móvel cresce três vezes mais que o comércio eletrónico

Um novo estudo realizado pelo PayPal e pela Ipsos mostra que o comércio móvel está a crescer a uma taxa três vezes superior à do comércio eletrónico em termos globais.

A projeção da taxa média de crescimento anual multi país para o período de 2013 a 2016 é de 42% para o comércio móvel versus 13% para o comércio eletrónico. “Estamos à beira da era “mobile-first””, afirma Estanis Martín de Nicolás, diretor geral do PayPal Espanha e Portugal. “No PayPal registámos um aumento do crescimento móvel que partiu de menos de 1% do nosso volume de pagamentos, em 2010, para mais de 20%, em 2014”.

Enquanto percentagem dos custos online globais, o comércio móvel ainda é relativamente diminuto. De acordo com o estudo, as compras por smartphone geram 9% dos gastos online e as compras realizadas através de tablets representam apenas 5% dos gastos online. Ambas são atenuadas por computadores portáteis, de secretária e notebooks, que são usados cumulativamente ​​para 85% dos gastos online.

Não obstante, a prevalência de compras móveis é bastante significativa. Um terço (33%) inquiridos referiram ter comprado algo através de smartphones nos últimos 12 meses e 20% ter comprado através de tablets. O aumento do comércio através de smartphones está a ser impulsionado pelos jovens adultos, já que 59% dos compradores por smartphone têm entre 18 e 34 anos, face a 44% do total de compradores online.

O estudo mostra, também, que a China, a Turquia e os Emirados Árabes Unidos dominam no comércio por smartphone. Os compradores online dos Emiratos destinam, em média, 24% dos seus gastos online a compras por smartphone, seguindo-se os consumidores chineses, com 21%, e os turcos, com 19%. Os três países lideram, ainda, em termos de densidade de compras por smartphone. Na China, mais de dois terços (68%) dos compradores online usaram um smartphone para fazer uma compra nos últimos 12 meses. Mais de metade (57% e 53%, respetivamente) dos emiradenses e dos turcos também o fizeram.

Em termos globais, 64% dos compradores por smartphone têm comprado através de uma aplicação e 52% através de programas de navegação. Os que usaram ambas as plataformas preferem normalmente as aplicações (47%). Entre as vantagens de usar uma app para pagar as compras tanto online como offline, as mais apontadas foram conveniência (35%) e rapidez (30%) O estudo mostra, ainda, que a atividade relacionada com o “m-commerce” mais referida entre os detentores ou utilizadores de smartphones é a pesquisa de produto: 36% afirmaram terem procurado informações sobre produtos no smartphone nos últimos 12 meses, 27% tinham usado o smartphone para ajudar a localizar/encontrar informações sobre uma loja ou empresa e 25% tinham lido comentários de clientes ou utilizadores a partir do smartphone.

No entanto, em resposta à pergunta sobre como gostariam de usar os seus smartphones no futuro (entre as coisas que ainda não tinham feito), as principais respostas dos utilizadores relacionaram-se com funcionalidades em desenvolvimento, incluindo opções de pagamento. 16% dos utilizadores de smartphones selecionaram a opção “tocar com smartphone na caixa registadora para pagar (usando, por exemplo, tecnologia NFC)” e 15% referiram “realização de pedidos com antecedência (café ou alimentos, por exemplo) utilizando uma app ou navegador no smartphone“.

O maior entrave a um crescimento mais rápido do comércio móvel é o facto de os consumidores não perceberem ainda as vantagens em relação à compra através de dispositivos com ecrãs maiores. Entre os detentores/utilizadores que não usaram os seus smartphones para fazer compras nos últimos 12 meses, deve-se ao facto de preferirem comprar online a partir de outros dispositivos como, por exemplo, computadores portáteis e de secretária (39%), do ecrã ser demasiado pequeno (34%) e de preferirem aceder à Internet através de outros dispositivos (28%).

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