Comércio mundial
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Comércio deverá crescer mais rapidamente em 2022 e 2023 do que durante a década anterior

A pandemia de Covid-19 não foi o grande revés para o comércio global que muitos anteciparam: o comércio internacional de mercadorias aumentou até 10% acima dos níveis pré-pandémicos, mesmo face a significativos estrangulamentos de abastecimento que constrangeram um maior crescimento.

Esta é uma das conclusões do “’Trade Growth Atlas”, publicado pela DHL em parceria com a NYU Stern School of Business. O estudo, que mapeia as tendências e perspetivas mais importantes do comércio global de mercadorias e abrange 173 países, aponta ainda para perspetivas de crescimento futuro do comércio positivas. Devido à guerra na Ucrânia, as previsões de crescimento do comércio foram reduzidas, mas ainda exigem que o comércio cresça ligeiramente mais rápido, em 2022 e 2023, do que na década anterior.

 

Crescimento

O estudo identifica novos polos de crescimento do comércio no sudeste e sul da Ásia e espera-se que o crescimento do comércio acelere drasticamente na África Subsaariana.

O crescimento está espalhado por uma maior variedade de países: a China foi responsável por um quarto do crescimento do comércio, nos últimos anos, e prevê-se que continue a ter o maior crescimento, mas é provável que a sua quota caia para metade, para os 13%. Vietname, Índia e Filipinas destacam-se tanto em velocidade como em escala no crescimento previsto do comércio, até 2026. As três regiões têm potencial para beneficiar dos esforços de muitas empresas para diversificar a produção e estratégias de aprovisionamento centradas na China.

Apesar das economias emergentes terem aumentado a sua quota no comércio mundial, de 24% para 40%, entre 2000 e 2012, com metade do aumento impulsionado apenas pela China, estas quotas mal mudaram durante a última década. No entanto, as economias emergentes continuam a avançar no que respeita a medidas de conectividade, inovação e em empresas líderes. Estão a tornar-se exportadores mais importantes de produtos manufaturados sofisticados e competem cada vez mais não só com baixos custos, mas, também, em inovação e qualidade.

 

Oportunidades

O “Trade Growth Atlas” examina as tendências de crescimento do comércio global, as mudanças geográficas, o conjunto de produtos comercializados e as mudanças mais amplas no ambiente empresarial. Analisa o comércio de mercadorias em todo o mundo, por região e em 173 países. Os países abrangidos compreendem mais de 99% do comércio mundial, PIB e população.

“Temos procurado destilar os dados mais importantes sobre o estado e trajetória do comércio global e dar vida aos dados em mapas, gráficos e outros conteúdos visuais. Os resultados mostram como ainda existem grandes oportunidades de crescimento do comércio, tanto nas economias avançadas como emergentes e em regiões de todo o mundo. O panorama do comércio está a mudar e a apresentar novos desafios, mas este relatório refuta fortemente as previsões de um grande recuo do comércio global”, indica Steven Altman, Senior Research Scholar e Diretor da Iniciativa da DHL sobre Globalização no NYU Stern’s Center for the Future of Management.

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